Fonte: Adam Pantozzi / AFPNão há como negar: o Los Angeles Lakers em má fase sempre vai ser um dos grandes assuntos para discussão na NBA. O outrora candidato ao título está somente na oitava posição do Oeste, pois venceu só metade das 44 partidas realizadas até agora. No Leste, por exemplo, os angelinos nem estariam na zona de classificação para o play-in. Para o ex-jogador JJ Redick, a questão é simples: o Lakers é um time meramente ruim.
“A verdade é que eles disputaram 44 partidas na temporada e, em suma, já mostraram quem são. Tem a 18a defesa mais eficiente e o 7o ataque menos eficiente da liga. São, antes de tudo, um time ruim. Esse elenco foi montado com jogadores que já passaram do auge de suas carreiras. Muitos deles são meus amigos, mas a realidade é que estão ultrapassados”, disparou o agora analista da ESPN, no programa “First Take”.
Os resultados decepcionantes levantaram rumores sobre a demissão do técnico Frank Vogel nas últimas horas. Para Redick, porém, isso não é solução para o Lakers. “Nós ficamos sabendo que Frank quase já foi demitido depois da derrota para o Nuggets. Mas, sinceramente, não acho que tudo isso seja culpa dele. O problema, em primeiro lugar, é que o plantel foi muito mal construído”, reforçou o ex-atleta.
É possível mudar?
A proximidade de fevereiro faz o torcedor angelino, como resultado, agarrar-se à trade deadline como uma “tábua de salvação”. Grandes nomes são especulados na franquia, mesmo que trocas por esses atletas não sejam realistas. O buraco é mais embaixo, no entanto, para um candidato ao título. Redick não acredita que, por fim, haja negócios disponíveis para fazer o Lakers deixar de ser esse time simplesmente ruim.
“Essa equipe não tem muitas opções para fazer mudanças. Afinal, quem quer assumir aquele contrato de Russell Westbrook? Eles podem negociar Kendrick Nunn e Talen Horton-Tucker, mas o primeiro já não jogou quase a temporada inteira. Além disso, não podem trocar escolhas de draft de antes de 2027. Não há alternativa, então. Não será possível trazer ninguém que faça a diferença”, sentenciou o veterano.
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