Fonte: Noah Graham / AFPUm dos jogadores que mais foi “alvo” de especulações na NBA nos últimos meses caminha para ser, por fim, negociado. Segundo Jake Fischer, do portal Bleacher Report, o Utah Jazz negocia uma troca com o Atlanta Hawks para adquirir John Collins. Já se comentava, antes do início da temporada, que o ala-pivô era um atleta que interessava ao time de Salt Lake City.
Essa negociação, a princípio, enviaria o ala-armador Malik Beasley e o ala Jarred Vanderbilt para a Geórgia. A construção inicial do acordo estaria aberta a incluir mais jogadores. Mas o negócio vive um impasse, pois o Jazz exige a inclusão de uma escolha de primeira rodada de draft por parte do Hawks. Isso está fora de cogitação, por enquanto, para os dirigentes de Atlanta.
Utah, no entanto, é só uma das diversas equipes interessadas em Collins que já foram especuladas. Fischer indicou, por exemplo, que o Washington Wizards e o Indiana Pacers estão entre as franquias que monitoram o atleta nesse momento. Brooklyn Nets, Phoenix Suns e Indiana Pacers, anteriormente, foram ventilados como possíveis destinos para o titular.
O ala-pivô de 25 anos está na segunda temporada de um vínculo que vai render US$125 milhões até 2026. Negociá-lo, por isso, é visto como uma missão já não tão simples. Ele foi titular nos 33 jogos que disputou na temporada, acumulando médias de 13,3 pontos e 8,1 rebotes.
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Mistério
A postura do Jazz no mercado, aliás, é um mistério nos bastidores da liga. A equipe iniciou a temporada com a perspectiva de ter um dos piores recordes, mas foi uma grata surpresa. A franquia venceu 21 dos 44 primeiros jogos da campanha e, com isso, estaria classificado para o play-in. Não se sabe, então, qual é o caminho que os dirigentes de Salt Lake City planejam tomar.
Adicionar Collins, a princípio, seria um reforço visando competir firme no resto da competição. No entanto, ao mesmo tempo, comenta-se que Utah também pensa em negociar Beasley e Vanderbilt em trocas separadas. O time quer uma escolha de primeira rodada de draft por cada um dos jogadores. A movimentação, nesse caso, aponta para uma reconstrução mais radical.
A certeza no Jazz, por enquanto, é a permanência do armador Jordan Clarkson. A franquia já trabalha em uma extensão prévia com o veterano, que é adorado pela torcida e dirigentes locais.
Nem aí
Mas, no fim das contas, qual é a preferência do ala-pivô para o seu futuro? Não dá para saber ao certo porque ele não dá sinais sobre isso. A tentativa é, na verdade, manter uma postura ao máximo desprendida e isenta. Ele admite que não sabe se vai ser negociado antes da trade deadline e, por isso, fica afastado dos rumores. Sem controle, ele escolhe ser só um “passageiro” do destino.
“Eu não estou nem aí para se vou ser trocado ou não, em síntese. Jogo basquete todos os dias, então esse é o meu único pensamento. Não posso controlar isso, então que aconteça o que tiver que acontecer. E não tenho controle sobre onde estarei ou com quem jogarei. O que posso controlar, no fim das contas, é a qualidade do meu basquete”, sentenciou Collins.
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