Jabari Smith acompanhou rumores apontando-o como a primeira escolha do draft desse ano por dois meses. Então, a noite do recrutamento começou com inevitável gosto de decepção para o prospecto. Ele foi preterido pelo Orlando Magic e acabou, por fim, selecionado pelo Houston Rockets na terceira posição. O jovem reconhece que não ter sido o primeiro nome chamado por Adam Silver foi um choque.
“Eu fiquei surpreso em não ser a primeira escolha, certamente. Minha expectativa ser chamado antes, mas qualquer tristeza acabou quando ouvi meu nome. Afinal, naquele momento, realizei o sonho de uma vida. Fiquei chocado, mas não estava nervoso. Os dois jogadores selecionados antes são ótimos, então não tenho nada contra ninguém”, afirmou o ala-pivô, em entrevista ao site Bleacher Report.
Paolo Banchero foi o escolhido do Magic no topo da loteria, enquanto o Oklahoma City Thunder optou por Chet Holmgren. Smith, assim, virou o improvável terceiro de um TOP 3 que sempre soou muito bem consolidado. Não ser o número um tirou certa badalação do atleta, mas não reduziu a cobrança por produção imediata. Ele sabe lidar com a pressão, no entanto, porque convive com isso há muito tempo.
“Eu sinto pressão desde o basquete colegial, pois todos os olhos estão em mim e as expectativas são altas. É algo normal porque trabalhei para isso. Não treinei todos os dias para ser selecionado abaixo no draft. Estou aqui por um motivo, sobretudo. Há pressão para que alcance as expectativas de todos, definitivamente, mas estou pronto para enfrentá-la”, garantiu o prospecto da Universidade de Auburn.
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Impacto vencedor
Smith teve contato com a competição profissional, primeiramente, no início do mês durante a Liga de Verão. E as atuações não foram lá tão empolgantes quanto as de Banchero e Holmgren, por exemplo. Ele acumulou (respeitosos) 14,4 pontos e 9,2 rebotes, mas acertou só 38% dos seus arremessos de quadra. O ala-pivô faz uma análise altamente positiva, ainda assim, de seu desempenho em Las Vegas.
“Essas partidas mostraram-me que, acima de tudo, posso afetar o jogo de muitas formas além da pontuação. Não arremessei muito bem, mas, ainda assim, minha defesa e rebotes impactaram o jogo. Senti que, além disso, fui um líder enquanto encorajava meus companheiros. Possuo inúmeras qualidades que me tornam um jogador único”, avaliou o jovem jogador, após essa experiência inicial.
A posição da escolha no draft ficou para trás agora, então o que Jabari Smith mira em seu futuro? Como na Liga de Verão, acima de tudo, ele prioriza desempenho a números. “Quero, em suma, impactar vitórias. Não viso ter altas pontuações, por exemplo, mas sim ser um ativo para uma equipe vencedora. Jogar em alto nível nos dois lados da quadra e, com isso, competir para ser calouro do ano”, resumiu.
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