Fonte: Logan Riely / AFPAlperen Sengun, sensação do Houston Rockets na temporada 2023/24 da NBA, ganhou elogios do ídolo da franquia, Hakeem Olajuwon. Um dos maiores jogadores da história do time texano elogiou o trabalho e a evolução do jovem pivô em entrevista ao jornal Houston Chronicle. Para ele, o turco representa uma mistura entre a nova e a velha escola de pivôs de elite da liga.
Então, o bicampeão pela franquia em 1994 e 1995 deu sua opinião sobre o atleta de 21 anos. E não houve uma única crítica sequer por parte da lenda da NBA. Aliás, ambos trabalharam juntos antes do início da atual temporada.
“Cara, desde que eu joguei um pouco com ele, percebi o quão completo ele é. O jeito que ele joga, todas as suas qualidades, ele tem tudo. E é o que as pessoas estão vendo agora durante a temporada. Ele é ótimo no seu trabalho de pés e movimentação. Se você precisar, Sengun pode ter a bola e construir uma jogada. Bolas de três? Ele tem o arremesso. Pode finalizar na cesta com as duas mãos, cortando para ambos os lados. Também ama jogar de costas pra cesta. Então, é um jogador completo, único”, exaltou Olajuwon.
As múltiplas facetas de seu jogo o elevaram nas comparações entre os melhores pivôs da liga. Seu apelido desde o ano passado, por exemplo, é “Baby Jokic”. O estilo de jogo parecido, onde pode não só ser um grande pontuador, mas uma espécie de pivô armador, tem sido muito elogiado por todos os críticos.
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É o que os números também dizer nesse momento. Há pouco tempo, Sengun se tornou o pivô de 21 anos ou menos a ter mais jogos de pelo menos 30 pontos, dez rebotes e cinco assistências. Chegando a marca de sete partidas como essas na carreira, ele superou Alvan Adams (5), Shaquille O’Neal (4) e Karl-Anthony Towns (3).
O crescimento em 2023/24 se mostra aí. Destes sete jogos, seis vieram na atual campanha. Afinal, até 2022/23, o pivô de Houston só tinha um jogo com mais de 30 pontos marcados na carreira.
Melhora
Hakeem Olajuwon disse que muito da evolução de Alperen Sengun na atual campanha também vem com sua maior inteligência e adaptação. Ele consegue ler as defesas muito melhor do que em relação aos seus dois primeiros anos, de acordo com o ex-jogador.
“Ler as situações e entender as oportunidades de ataque é, por fim, grande parte do trabalho de um grande jogador. Você sempre terá atenção redobrada e precisa descobrir maneiras de ainda assim, manter o seu ritmo. Ele melhorou muito nisso”, explicou.
“Vejo que ele consegue perceber quando o defensor está com problemas. Ele pode ser uma ameaça muito grande, a ponto de receber dobras de marcação ou uma proximidade maior do defensor que está na cobertura. Então, Sengun pode encontrar passes de qualquer ângulo para encontrar um jogador melhor colocado. Além disso, também aproveita muito melhor as situações de mano a mano em que tem uma clara vantagem, seja alguém menor ou com menos mobilidade. Ele vai lá dentro e faz o trabalho, em suma”, pontuou Olajuwon.
“O que penso, portanto, é que seu jogo poderia ter sucesso em qualquer era. Porque Sengun pode se adaptar ofensivamente a qualquer estilo de jogo. Ele representa uma mistura perfeita entre a nova e a velha escola de nossa posição”, concluiu a lenda da NBA.
Em 2023/24, o camisa 28 soma médias de 21.9 pontos, 9.2 rebotes, 5.1 assistências e 1.2 roubo de bola em 32.7 minutos por partida. Além disso, acerta 54.3% dos arremessos gerais. Seu aproveitamento nas bolas de três, no entanto, ainda é baixo, com 28.3%.
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