Dikembe Mutombo não é o único ídolo interessado em ser um dos novos donos do Houston Rockets. O ex-pivô e integrante do Hall da Fama, Hakeem Olajuwon, confirmou ter sido procurado por conglomerados de investidores nos últimos dias e, à princípio, estaria interessado em participar de uma proposta oficial para comprar a franquia de Leslie Alexander.
“Vários grupos ligaram e querem que eu esteja envolvido. Com dois deles, já estou até fazendo algumas análises para a possibilidade de uma associação. Mas, neste momento, eu ainda estou na organização e tenho contrato com o Rockets por um outro cargo. Se a oportunidade certa aparecer, isso seria ótimo”, contou o ex-jogador, atual consultor técnico e embaixador do time texano.
Uma vantagem da presença de Olajuwon em um grupo de investidores é a relação próxima do ex-jogador com Alexander. Ele foi o líder da conquista dos dois títulos da NBA da história do Rockets, nos dois primeiros anos do empresário à frente da organização, o que tornou ambos grandes amigos desde a década de 1990.
Outra grande personalidade de Houston que está de olho no Rockets é a cantora Beyoncé. De acordo com Scott Soshnick, da rede Bloomberg, a pop star também considera ser uma das investidoras em um grupo que entre na concorrência para comprar a equipe. A informação, revelada por pessoas próximas da artista, ainda não foi confirmada por seus representantes.
Caso torne-se uma das donas do Rockets, Beyoncé seguiria o exemplo do próprio marido, Jay Z, que teve uma pequena parte das ações do Brooklyn Nets. Outro exemplo na NBA é o cantor Justin Timberlake, que possui uma parcela nunca revelada de participação no Memphis Grizzlies – equipe de sua terra natal.
A franquia texana foi avaliada em US$1.6 bilhão em uma edição recente da revista Forbes, mas, nos bastidores da liga, especula-se que o valor da operação pode ser bem mais alto. O provável alto número de interessados e influência do Rockets no mercado asiático levam muitos dirigentes e especialistas a apostarem que a compra deverá sair por próximo de US$2.5 bilhões.
