O brasileiro Gui Santos está se preparando para ser um jogador da NBA. Após um ano no Santa Cruz Warriors, da G-League, o ala foi um dos destaques do Golden State Warriors na Summer League, que disputou no início de julho. Agora, o atleta quer crescer de produção para ter protagonismo na liga.
“Minha principal meta na carreira é me estabilizar na liga. Ser um cara de protagonismo na NBA”, afirmou aos jornalistas Willian Wallace e Caio Voloch, do perfil Coast to Coast Brasil, no Twitter. “Além disso, quero muito representar o Brasil o máximo que eu conseguir jogando Mundiais e Olimpíadas.”
Gui Santos registrou 17.7 pontos e 5.7 rebotes em cerca de 28 minutos na Summer League, enquanto mostrou ainda mais repertório perto da cesta. Ele acertou 76.5% dos lances livres, com 5.7 tentativas por jogo. Assim, o ala aproveitou-se de sua vantagem física, partindo cada vez mais para o embate no garrafão. Mas tudo isso acontece por conta de um ganho de peso nos EUA.
“Minha maior evolução no meu jogo, com certeza, foi o meu físico. Isso, para mim, ficou bem claro. Na Summer League, consegui ganhar bastante peso e força, mas ao mesmo tempo, não fiquei mais lento. Automaticamente, isso me prepara mais para o jogo da NBA, que usa muito o físico e é muito rápido”, disse.
Mas o que mais impressiona, realmente, é o fato de ele saber selecionar o arremesso. Não tem pressa. Ele seleciona, pensa, dribla o oponente e, depois, decide. Foi assim que ele anotou 25 pontos diante do Los Angeles Lakers, na edição de Las Vegas. É bem verdade que o Warriors não venceu, mas nenhum outro jogador do elenco vem sendo tão regular como Gui Santos.
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Durante a narração, por algumas vezes, o narrador Mark Jones, da ESPN, afirmou que ele estava fazendo bullying contra seus oponentes, especialmente no garrafão. Isso, além das palavras “impressionante” e “incrível”.
“Eu também tivesse esse papel [falando sobre jogar como ala-pivô]. Joguei de 1, 2, 3 e até na posição 4. Eles enxergam isso como algo extremamente positivo, que sou versátil na quadra. Assim, podemos abrir espaço porque não perdemos quando tenho que marcar o 5. Vou firme no rebote e posso não pegar todos, mas não deixo eles pegarem, também. Isso foi discutido entre eles eu acho, me passaram que eu poderia jogar nessas posições porque queriam ver e testar”, afirmou.
De fato Gui Santos utilizou técnicas no rebote defensivo, fazendo o box-out. Ou seja, ele tira o jogador mais forte ou mais pesado do outro time do raio de alcance da bola. Assim, ele conseguiu fazer com que o oponente não conseguisse pegar o rebote.
Por fim, ele falou sobre sua alimentação, um dos pontos importantes para a sua evolução física.
“Em relação à alimentação e suplementação, era tudo bem regrado e certinho. O Warriors prepara nossa alimentação, suplementação e vitaminas, tudo para a gente ficar mais forte. Isso, sem dúvidas, me ajudou muito mesmo a ganhar massa e ser mais preciso jogando. Então, a alimentação e suplementação daqui ajudaram muito”, afirmou.
Passagem pelo NBA Park
Na última quarta-feira (26), Gui Santos sentiu como é ser um jogador da NBA perto do público brasileiro. Ele esteve no NBA Park, em Gramado, onde passou o dia dando autógrafos, tirando fotos e participando de atividades.
“Foi um dia muito especial para mim”, disse. “Não conhecia Gramado, estava ansioso para conhecer o NBA Park e é um lugar mágico para quem é fã de basquete, perfeito para fazer com que todos se apaixonem por NBA. Mas foi muito bacana sentir o carinho dos fãs, encontrar com o público brasileiro. Ter esse contato mais próximo que é algo tão difícil nessa rotina que temos de morar no exterior, viajar, competir… Então, aproveitei cada momento com eles. Vi muitas crianças, muitas famílias, uma energia muito boa. Não tenho como agradecer a receptividade e a atenção de todos do NBA Park também. Foi uma visita rápida, mas quero voltar logo e passar mais tempo”, concluiu.
Agora, ele se prepara para o Mundial de Basquete, que acontece em agosto, pela Seleção Brasileira.
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