GM justifica reconstrução no Blazers: “Não seríamos bons o bastante”

Para Neil Olshey, saída de LaMarcus Aldridge foi fatal para pretensões competitivas do time

Fonte: Para Neil Olshey, saída de LaMarcus Aldridge foi fatal para pretensões competitivas do time

Olshey e Lillard

Nenhum time do Oeste mudou mais nesta offseason do que o Portland Trail Blazers. A franquia perdeu quatro titulares desde a reabertura do mercado, incluindo o craque LaMarcus Aldridge, e resolveu reconstruir seu elenco em torno do armador Damian Lillard. O desmanche da bem sucedida equipe não foi fácil e pode parecer surpreendente, mas, para o gerente-geral Neil Olshey, era a melhor decisão possível pensando em retomar o sucesso no futuro.

“Acho que as pessoas pensavam que estávamos em condições de renovar com LaMarcus, mas meu trabalho é olhar a frente e fazer o melhor em longo prazo para a franquia. Nosso objetivo era trazê-lo de volta e ele escolheu outro caminho. Não podíamos tornar tudo pior assinando contratos longos e acabando com nossa flexibilidade por um time que, para ser sincero, não seria bom o bastante”, justificou o GM, em entrevista ao site oficial da NBA.

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O abrupto desmanche não significa, porém, que o executivo não confiasse na equipe completa. Com os mesmos cinco titulares da última temporada, o Blazers conseguiu quebrar um jejum de 14 anos sem passar da primeira rodada dos playoffs no primeiro semestre de 2014. Na opinião de Olshey, o time teve condições reais de brigar pelo troféu Larry O’Brien na campanha passada.

“Eu realmente achei que, se Wesley [Matthews] não tivesse se lesionado, éramos uma das três ou quatro equipes com chances de conquistar o título da última temporada. Mas a realidade é que ele se contundiu e LaMarcus foi embora. Agora, nós temos que lidar com essa realidade e não com o que queríamos que fosse”, apontou o dirigente, que já garantiu a extensão prévia do contrato de Lillard – a peça central do novo Blazers.

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Ninguém sabe o tempo que o Blazers precisará para retornar ao topo do Oeste, mas Olshey busca inspiração no início de trabalho no Oregon para apostar em um processo rápido. “Em 2012, herdamos uma cultura tóxica, uma equipe sem treinador e na loteria do draft com um astro sem motivação para seguir aqui (Aldridge). Após doze meses, ganhamos 54 jogos e chegamos à segunda rodada dos playoffs”, lembrou o realista, mas confiante gerente.

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