Udonis Haslem tem 42 anos e somou só 82 minutos de ação na última temporada inteira pelo Miami Heat. O ala-pivô, mesmo assim, está assegurado para mais uma campanha com a franquia. É impossível não questionar, assim, se seria necessário mantê-lo em um grupo de 15 jogadores apenas para ser um mentor. O experiente Chris Paul acredita que sim, pois, sobretudo, é um fã do trabalho de Haslem na NBA.
“Nós ouvimos muitas pessoas falando besteira sobre Udonis, questionando a razão de Miami permanecê-lo. Mas, provavelmente, sou o maior fã desse cara na liga. E digo isso porque os jovens jogadores precisam de veteranos. Times necessitam de atletas que mostrem como trabalhar todos os dias, antes de tudo, para motivá-los a serem profissionais”, elogiou o astro, em palestra para os novatos da NBA.
A transformação de um universitário de 19 anos em um profissional do esporte de alto rendimento não é simples. O armador define o veterano colega, então, como um perfeito líder pelo exemplo. “O treinamento só começa às 11h, mas, todos os dias, Udonis está no ginásio desde umas 8h30. Esse é a postura e incentivo para colocar os jovens no ambiente da liga”, afirmou o craque.
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Sobreviventes
Chris Paul é um fã de Haslem, mas, ao mesmo tempo, um “sobrevivente” dentro da NBA como o ala-pivô. Afinal, além do reserva do Heat, só existem cinco jogadores ativos mais velhos do que o armador. Apenas dois deles, por sinal, têm contratos garantidos para 2023: LeBron James e PJ Tucker. O líder do Phoenix Suns, por isso, vê a longevidade como um dos maiores dons de sua grande carreira.
“Só existe um jogador da minha classe do draft, além de mim, que ainda está ativo na NBA: Lou Williams. Essa longevidade é uma benção, pois chegar até aqui não é fácil. Há lesões, problemas e, além disso, realizamos recrutamentos todos os anos trazendo novos jogadores. A primeira coisa que imaginam, então, é em substituir os mais velhos. Estar aqui, por isso, é uma benção”, celebrou o astro.
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