As comparações entre Klay Thompson e Reggie Miller não são uma novidade na NBA. É difícil, no entanto, encontrar um jogador da atualidade que aceita e admite o paralelo com uma lenda da liga. O craque do Golden State Warriors, nesse caso, não se importa em nadar contra a maré. Ele não só vê as semelhanças em seus jogos, mas também abraça essas comparações.
“Como um ala-armador, para começar, idolatro Kobe Bryant. Ele não entrava em quadra para fazer amigos, mas para vencer a qualquer custo. E acredito que meu estilo de jogo lembra Reggie. Eu gosto de dizer, aliás, que sou o Reggie moderno. Esse cara era tão irritante e entrava na mente de muita gente. Adoro esses dois, pois deixavam tudo em quadra”, contou o astro.
Thompson representa o basquete atual, a princípio, com o seu altíssimo volume de arremessos de três pontos. Mas, ao mesmo tempo, a sua competitividade é muito elogiada por atletas de gerações anteriores. Consideram-no uma exceção em uma liga com mais amigos do que rivais. Ele acredita que essa afinidade existe porque esses jogadores foram a sua inspiração no esporte.
“Eu acho que o meu espírito competitivo vem, antes de tudo, de ter crescido nos anos 1990. Eu vi e fui inspirado, então, pelos grandes competidores da NBA das décadas de 90 e 2000. Foram os tempos com os atletas mais competitivos que a liga já assistiu, certamente. Ser um competidor tão intenso, em síntese, é o que quero para mim também”, cravou o chutador.
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Nova função
Thompson vive um período de desafio e novas experiências nesse momento. O ala-armador, afinal, precisa ser a referência de um Warriors que não conta com várias de seus líderes. Stephen Curry, Draymond Green e Andrew Wiggins ficaram de fora das últimas partidas, por exemplo. Ele reconhece que a nova função não é muito confortável, mas vai ajudá-lo a crescer ainda mais.
“Eu estou carregando muito mais a bola sem esses caras à disposição. E, mais do que isso, preciso liderar a nossa garotada por causa da ausência dessas vozes no jogo. Acho que nunca falei tanto em quadra quanto agora e estou até chamando jogadas, por exemplo. Essa não é a minha zona de conforto, mas me faz crescer como jogador e liderança”, avaliou o cinco vezes all-star.
Thompson acredita que a nova função, por fim, é mais um passo no caminho para alcançar o seu objetivo na carreira. Os títulos e prêmios são importantes, mas a sua consciência é o essencial. “Eu quero terminar a minha carreira e poder dizer, acima de tudo, que dei tudo o que tinha. Saber que competi no mais alto nível possível”, concluiu o veterano.
Premonição
As comparações entre Klay Thompson e Reggie Miller são cada vez mais comuns, mas que tal falar sobre isso em 2012? Ou seja, ainda na campanha de novato do ala-armador. O jornalista Chris Broussard escreveu uma matéria para a ESPN em 2012 já falando sobre esse paralelo ousado. O então técnico do Warriors, Mark Jackson, foi enfático ao concordar com esse paralelo.
“Se você perguntar quem é o jogador mais parecido com Reggie na NBA hoje, eu não acho que exista discussão. A resposta precisa ser Klay, pois as similaridades são muito claras. Eles são dois dos melhores arremessadores que já vimos e não acho que seja exagero dizer isso de Klay já. Tem corpos parecidos e bem fortes, além disso. É tão talentoso assim, certamente”, afirmou o hoje comentarista.
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