A negociação por Patrick Beverley para o Los Angeles Lakers mostrou que a equipe quer brigar por playoffs em 2022/23, mas ainda precisa resolver o caso Russell Westbrook e como seriam as possíveis trocas. Embora Westbrook esteja em seu último ano de contrato, o valor (US$47 milhões) assusta e não existem tantas opções como destinos.
Acontece que dois times podem acomodar seu salário: Indiana Pacers e o próprio Utah Jazz, com quem o Lakers trocou por Beverley. Pacers e Jazz estão em reconstrução de elenco, mas possuem espaço no teto salarial ou contam com jogadores que o time de Los Angeles gostaria de ter.
De acordo com o jornalista Yassi Gozlan, do site HoopsHype, o Jazz seria o destino mais claro. Mas como poderia acontecer? Pensando nas chances de o Lakers brigar por playoffs, montamos algumas trocas com Russell Westbrook como peça central.
Utah Jazz
Veja, a ideia é facilitar os dois lados. Enquanto o Utah Jazz quer ir para o tank, o Lakers quer ir aos playoffs. Então, quanto mais o Jazz abrir espaço em sua folha salarial e “piorar” o elenco, melhor. Não que Russell Westbrook faça isso com a equipe de Salt Lake City, pois existe a grande chance de dispensar o jogador. Mas perder peças importantes na negociação com o Lakers, deixaria o elenco mais fraco.
Portanto, vamos entender o que o Lakers precisa: arremessadores confiáveis e pontuação do banco.
Hoje, o Jazz possui Bojan Bogdanovic (US$19.5 milhões) e Malik Beasley (US$15.5 milhões) com tais características. No entanto, eles somam apenas US$35 milhões. Então, é necessário que o time de Utah envie mais cerca de US$12 milhões em salários.
Dos jogadores que chegaram do Minnesota Timberwolves na troca de Rudy Gobert, o Jazz pode ter planos para Jarred Vanderbilt e Walker Kessler. Daí, fica difícil pensar em algo sem um retorno de Jordan Clarkson ao Lakers. Apesar de Clarkson fazer o mesmo que Beasley, na teoria, trata-se de um jogador capaz de ajudar na organização, se necessário.
Por fim, o Lakers teria de enviar escolhas de Draft ao Jazz. Ao menos, uma de primeira rodada, a de 2026.
Assim, a rotação ficaria com Patrick Beverley, Austin Reaves, LeBron James, Anthony Davis e Thomas Bryant no quinteto titular. Enquanto isso, do banco sairiam Kendrick Nunn, Jordan Clarkson, Malik Beasley, Bojan Bogdanovic e Damian Jones. Juan Toscano-Anderson, Troy Brown e Lonnie Walker ficariam como opções.
Indiana Pacers
Assim como o Utah Jazz, o Indiana Pacers também vai para a reconstrução de elenco. No entanto, o Pacers já possui boas opções jovens e pode ter a vida um pouco mais fácil.
Então, Buddy Hield (29 anos) e Myles Turner (26), saem um pouco do padrão que a equipe de Indiana quer. O Los Angeles Lakers, por outro lado, adoraria ter um especialista em arremessos de três e um pivô que espaça a quadra e defende muito bem o aro.
Para abrir espaço em trocas, como Russell Westbrook, o Pacers poderia abrigar todo o seu salário e enviar Hield e Turner ao Lakers, mas uma escolha de Draft pode não ser suficiente. Então, as de 2026 e 2027.
Enquanto o Jazz abriria mão de veteranos, o Pacers liberaria jogadores experientes, mas mais jovens. Daí, a diferença entre uma e duas picks para as duas trocas.
Portanto, o Lakers ficaria com Patrick Beverley, Buddy Hield, LeBron James, Anthony Davis e Myles Turner, enquanto Kendrick Nunn, Austin Reaves, Troy Brown, Juan Toscano-Anderson e Thomas Bryant seriam as principais opções do banco de reservas.
San Antonio Spurs
Um time que repercutiu menos sobre uma eventual troca por Russell Westbrook foi o San Antonio Spurs. No entanto, a equipe texana tem espaço e opções interessantes como Jakob Poeltl, Josh Richardson e Doug McDermott. O problema é que, talvez, eles não fariam o Los Angeles Lakers muito melhor do que é hoje.
Mas e se pararmos de pensar apenas individualmente e colocarmos os três na rotação? Aí podemos ter uma visão um pouco diferente, não é mesmo?
Imagine Patrick Beverley, Austin Reaves, LeBron James, Anthony Davis e Jakob Poeltl no quinteto titular, enquanto Kendrick Nunn, Josh Richardson, Juan Toscano-Anderson, Doug McDermott e Thomas Bryant saem do banco.
Não é ruim.
Todavia, não sei se seria suficiente para colocar o Lakers diretamente nos playoffs. Melhoraria o elenco, daria mais profundidade, espaçamento e, sobretudo, na defesa de perímetro com Richardson, Toscano-Anderson e Nunn. Acredite: os três são ótimos no quesito.
McDermott é um ala que pode ser ala-pivô em determinadas situações em formações mais baixas. No Spurs, em 2021/22, ele foi esse ala-pivô que espaça a quadra, mas passa longe de ser um grande defensor.
De qualquer forma, o Spurs ganharia espaço em sua folha salarial em uma troca assim, enquanto o Lakers, sem grandes lesões, teria a chance de entrar na briga.
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