Fonte: Reprodução / InstagramA primeira impressão de Stephen Curry e a seleção dos EUA que vai aos Jogos Olímpicos foi positiva. A equipe teve uma atuação sólida e, assim, derrotou o (temido) Canadá no primeiro amistoso de preparação para Paris-2024. O ataque norte-americano ainda não encantou, mas a defesa cedeu só 72 pontos para um oponente cheio de nomes da NBA. O armador acredita que a vitória só foi o primeiro passo de um processo natural.
“Fazer parte desse time é um teste, pois tentar desenvolver entrosamento é um desafio para a seleção. Nós queremos jogar com um ritmo específico no ataque, em particular. Mas, em um elenco assim, existe uma tentação de ser mais passivo. Você pensa duas vezes em cada posse porque todos podem fazer jogadas. Quando criamos vantagens, temos que jogar simples”, disse o craque, depois da vitória por 86 a 72.
O desempenho ofensivo da equipe, a princípio, deu um susto na torcida em Las Vegas. O Team USA anotou só um ponto nos primeiros cinco minutos de jogo e, com isso, chegou a ficar dez pontos atrás. Mas, assim que Curry acertou o primeiro tiro de longa distância estadunidense, o ataque começou a andar. Antes do meio do segundo quarto, os donos da casa já estavam à frente no marcador.
“Você tem problemas com isso, a princípio. É um processo normal. Mas, assim que nós entendemos o jogo, acho que todos ficaram um pouco mais confortáveis. Quanto mais jogamos juntos, afinal, mais criamos uma sintonia. Por isso, nos próximos amistosos antes das Olimpíadas, aposto que vocês vão ver esse time progredir cada vez mais”, completou o experiente armador.
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Titulares
Stephen Curry, como esperado, foi um dos titulares da seleção dos EUA nesse primeiro amistoso. Ele iniciou o jogo ao lado de Jrue Holiday, Devin Booker, LeBron James e Joel Embiid. Ou seja, o técnico Steve Kerr apostou em uma formação com três jogadores de armação contra o potente time canadense. Ele revelou que, para as outras partidas preparatórias, o quinteto deve mudar bastante.
“Em primeiro lugar, não dá para errar quando você escolhe um quinteto titular a partir desse elenco. Como já disse outro dia, então, vamos tentar algumas coisas diferentes nos próximos jogos. Vamos dar uma olhada e testar combinações de atletas antes de fechar com um time. Estamos abertos a várias possibilidades ainda nesse momento”, garantiu o veterano treinador.
A grande mudança do quinteto em relação ao que se viu nos treinos foi Anthony Davis ficar no banco de reservas. Kerr garante que isso foi só uma questão de matchup. “O Canadá é uma equipe bem ágil, portanto a estratégia foi acionar Joel logo no início da partida para se aproveitar disso. Anthony, enquanto isso, faria o mesmo papel com a segunda unidade”, explicou.
Invencível
Davis, aliás, não ficou nem um pouco insatisfeito em ficar no banco de reservas. Pelo contrário. Ele foi um dos jogadores mais animados com o rendimento da seleção dos EUA e a vitória sobre uma ótima equipe canadense. O ataque passou longe do ideal, mas a marcação empolgou o ala-pivô do Los Angeles Lakers. Ele viu dentro de quadra, em síntese, a imagem do que espera do Team USA.
“Se nós defendermos e sairmos em transição como fizemos hoje, eu acho que somos invencíveis. Fomos terríveis no ataque, mas foi um terrível bom. Digo isso porque a gente fez as jogadas certas. No entanto, no fim das contas, o lado ofensivo não é a nossa preocupação. Afinal, o mais importante é que o ‘carro-chefe’ desse time é a defesa”, elogiou o craque.
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