Entendendo a NBA – regras, jogadores, salários e times

Confira o especial que o Jumper Brasil preparou para a temporada 2023/24

NBA times jogadores salários Fonte: Jason Miller / AFP

A temporada 2023/24 da NBA começa em breve, então o Jumper Brasil resolveu mostrar como a liga funciona, desde times, jogadores, seus salários e as regras. Vamos dar um passeio no tempo até chegarmos aos dias atuais. Então, vamos lá.

A liga teve seu início um pouco antes dos anos 1950. Foi por conta de uma fusão entre a BAA (Basketball Association of America) e a NBL (National Basketball League). Daí, surgiu a NBA. Mas o primeiro jogo aconteceu entre o Toronto Huskies e New York Knicks em 1946. A partida aconteceu no Canadá com um placar estranho para os dias atuais: 68 a 66 para o Knicks.

No entanto, a NBA teve diversas regras até chegar ao formato atual, passando por um aumento significativo de times e, claro, de salários dos jogadores. Para ter uma ideia, o teto salarial, que será de US$136 milhões por equipe em 2023/24, era de meros US$3.6 milhões em 1984. Hoje, a liga conta com 30 franquias que estão divididas entre Leste e Oeste.

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São 15 de cada lado, mas ainda existem outras divisões. No total, são seis com cinco equipes cada: Divisão do Atlântico, Central e Sudeste pelo lado do Leste. Enquanto isso, o Oeste tem a Noroeste, do Pacífico e Sudoeste.

O arremesso de três

Existe uma grande diferença do que aconteceu na NBA até o fim dos anos 70 até hoje. Na verdade, a liga passou por diversas transformações. Entre elas, a inclusão da linha de três pontos, na década de 80. Até então, as formas de pontuar eram via lance livre (um ponto) e em arremessos gerais (dois). Apesar de ser extremamente popular hoje, o arremesso de três era algo feito apenas para especialistas.

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Tanto é que a NBA incluiu o torneio de três pontos em suas festividades do All-Star Weekend. Então, nomes como Reggie Miller e Larry Bird se tornaram referência para o quesito. Mas aos poucos as estatísitcas mostraram que o arremesso de longa distância compensava mais do que de média. Ou seja, os times passaram a atacar cada vez mais a cesta de longe, deixando o garrafão para jogadores mais atléticos.

Mas existem as evoluções das posições e até os pivôs, que geralmente são os jogadores mais altos dos times, começaram a investir no arremesso. No entanto, não aconteceu do nada. Foi uma pura transição.

Claro que pivôs dos anos 80 e 90 já faziam uso disso, como Sam Perkins e Terry Mills, mas eles tentavam, em média, duas vezes por partida. Na última temporada, por exemplo, Karl-Anthony Towns, do Minnesota Timberwolves, teve 5.7 (já tentou 7.9 em 2019/20). Ou seja, qualquer jogador hoje é quase “obrigado” a expandir seu jogo.

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A tendência de caras grandes arremessando de longe começou com o alemão Dirk Nowitzki. Aliás, foi quando ficou mais popular, pois Perkins, Mills e vários outros já faziam. Mas sabe quem obrigou a NBA a fazer o que acontece hoje?

Stephen Curry

Filho de um dos melhores arremessadores dos anos 80 (Dell Curry), Stephen Curry chegou ao Golden State Warriors no começo da década passada. Apesar de cinco times (Timberwolves teve duas antes dele) deixarem de escolher aquele jogador franzino, o Warriors foi outro desde aquele Draft. Após 14 temporadas na liga, Curry lidera a NBA em cestas de três com 3.390 (e contando). Ou seja, em 882 jogos, ele tem uma média de 3.8 acertos na carreira (9.0 tentativas).

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Ao longo do período, Curry acumula quatro títulos em seis finais e é um dos jogadores mais emblemáticos da história da NBA. Mas calma que hoje vamos falar de vários atletas como ele.

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Existem diversas categorias de jogadores na história da NBA, que fizeram times gastarem fortunas em salários. Um dos exemplos é Shaquille O’Neal. Mas Shaq pode ser enquadrado em diversas categorias.

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O’Neal é o jogador mais dominante que a liga já viu. Claro, ele não jogou nos anos 60 como Bill Russell e Wilt Chamberlain, mas enfrentou nomes de peso e passou por cada um deles. Aliás, Shaq teve dificuldades com um: Hakeem Olajuwon, mas no início de carreira. E mesmo assim, ele terminou com médias de 23.7 pontos e 10.9 rebotes diante de Olajuwon. Imagine contra os outros “mortais”.

Mas falando em pivôs, Russell, Chamberlain, Olajuwon e O’Neal ainda possuem a companhia de Kareem Abdul-Jabbar entre os melhores da posição de todos os tempos. É óbvio que outros grandes passaram pela NBA, mas estamos falando de elite. Abdul-Jabbar, por exemplo, era o líder em pontos na história da liga até a última temporada. Ou seja, ele parou de jogar em 1989 e seu recorde durou até fevereiro de 2023. Somente neste ano, LeBron James superou a marca do ex-pivô.

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Russell marcou época na liga, com 11 títulos. Como jogador e treinador no Boston Celtics (sim, ele acumulou funções), ninguém venceu tanto quanto ele em quadra. Após sua morte, em julho de 2022, a NBA resolveu aposentar o número de um de seus melhores jogadores de todos os tempos. Desde a última temporada, nenhum outro atleta pode entrar na liga com a camisa 6.

Os alas-pivôs

Se a posição de pivô mudou com o tempo, imagine o ala-pivô. Geralmente, os times da NBA utilizavam jogadores bem altos ali, muitas vezes responsáveis pelos maiores salários da liga. Entre eles, Charles Barkley, Dirk Nowitzki, Kevin Garnett, Karl Malone e Tim Duncan.

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Embora a lista seleta tenha grandes nomes, Malone e Barkley são os únicos dela que nunca venceram um título. E eles tentaram muito.

Enquanto Malone jogou quase toda a carreira ao lado de John Stockton no Utah Jazz, ele fez uma tentativa ousada em 2003/04 ao fechar com o Los Angeles Lakers. Na época, o time californiano tinha Shaquille O’Neal, Kobe Bryant em quadra, com Phil Jackson como treinador. E jogar com Shaq e Kobe era sinônimo de brigar por título. Mas o time teve grandes problemas com conflitos pessoais e tudo deu errado.

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Mais ou menos, né? Porque o Lakers foi às finais da NBA e só caiu diante do Detroit Pistons. Mas como a equipe contava com grandes nomes, o símbolo do fracasso perdura. Malone encerrou a carreira após 2003/04.

Enquanto isso, Barkley saiu do Philadelphia 76ers para ser MVP e finalista no Phoenix Suns. Depois, passou pelo Houston Rockets, que tinha Hakeem Olajuwon e Clyde Drexler (note que formações de grandes times não começaram agora). Mesmo assim, não conseguiu vencer.

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Por fim, Garnett foi campeão com o Boston Celtics, Nowitzki venceu com o Dallas Mavericks, enquanto Duncan encerrou sua brilhante carreira com cinco títulos.

Magic Johnson e Larry Bird

Voltando no tempo, lembra que citei o fim dos anos 70? Ali houve uma grande mudança na NBA e no comportamento dos jogadores.

A liga estava marginalizada, ginásios vazios, público que se interessava apenas por futebol americano e beisebol e nada dava certo. Então, a NBA recorreu a uma rivalidade do basquete universitário para se tornar o que é hoje.

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Larry Bird (Indiana) e Magic Johnson (Michigan State) eram rivais em quadra e amigos fora dela. Mas aquilo chamava a atenção do público, que gostava de tudo o que faziam. Então, Bird foi para o Boston Celtics e Johnson jogou pelo Los Angeles Lakers.

A rivalidade de dois dos maiores jogadores de todos os tempos foi levada para a NBA. Mas ela já existia desde o fim dos anos 50. Em 1959, por exemplo, o Celtics venceu o então Minneapolis Lakers na decisão. Depois, entre 1962 e 1969, o time de Massachustts bateu a já equipe de Los Angeles em seis finais.

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Por fim, nos anos 80, Magic enfrentou Bird em três decisões e levou a melhor em duas.

Enquanto eles duelavam pelo título, surgia um novo talento…

Michael Jordan

Nem sempre o melhor jogador é escolhido como número um do Draft. E Michael Jordan não deixa ninguém mentir, né? Escolha três do recrutamento de 1984 (após Hakeem Olajuwon e Sam Bowie), Jordan chegou como um talento diferente. Mais precisamente, pela capacidade de levitar.

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Não que Jordan fosse um mágico, mas ele simplesmente “parava” no ar. E o Chicago Bulls fez de tudo para acumular talento ao seu lado. Não deu certo por longos anos, mas o Bulls seguiu tentando. Até que em 1991, Chicago iniciou sua dinastia. Foram seis títulos em oito anos, com direito a aposentadoria de Jordan por um ano e meio.

Ao seu lado, o Bulls teve Scottie Pippen e Phil Jackson em todos os campeonatos que venceu, mas contou com Dennis Rodman nos últimos três.

E Jordan não é só um dos jogadores com os maiores salários de todos os tempos da NBA, mas ele teve participação em outros dois times.

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Primeiro, depois de uma segunda aposentadoria, Jordan tornou-se presidente do Washington Wizards, mas a vontade de voltar às quadras sempre esteve ali. Então, após três anos sem jogar, ele retornou. Desta vez, no Wizards.

Apesar de ser estranho ver Michael Jordan com outra camisa, ele ficou por lá durante duas temporadas e, em 2002/03, ele finalmente parou de vez.

Ele ainda adquiriu parte do Charlotte Hornets em 2010 por US$275 milhões. Em 2023, Jordan resolveu vender o que tinha do Hornets e recebeu nada menos que US$3 bilhões.

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Legado

Enquanto Michael Jordan atuava, ele era o dono dos maiores salários da NBA e jogadores queriam ser como ele ao mesmo tempo em que times faziam de tudo para acabar com sua hegemonia. Ele foi o responsável por mudar a cara da liga com patrocinadores. Tudo que ele tocava virava ouro. Foi assim com a Nike e McDonald’s, por exemplo.

E Jordan ajudou outros jogadores, como Charles Barkley. Seu parceiro de Dream Team e seleções do Leste era um de seus melhores amigos.

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“Michael me deu ótimo conselho uma vez. Nós estávamos jogando golf durante um verão e na época acho que estava ganhando US$3 milhões por ano pela Nike. E ele sempre entendeu muito bem sobre negócios. Então, ele me fala: ‘Ei, cara. Por que você precisa de tanto dinheiro? Estava olhando seu contrato e você está fazendo US$3 milhões. Diga para a Nike que você quer US$1 milhão e o resto em ações da empresa’”, revelou Barkley.

“No momento não tinha entendido, mas segui o conselho. Levei a ideia para os meus contadores e eles disseram: ‘A ideia é boa… se a empresa dar certo’. Respondi que Michael era o melhor jogador da história e que ia seguir o conselho. Desse modo, fiz provavelmente dez vezes o total do dinheiro que iria receber”, concluiu o MVP de 1992/93.

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Então, diversos atletas se espelhavam nele. Seja para conseguirem jogar no mais alto nível de concentração até acertarem salários ou contratos exclusivos com empresas. Hoje, diversos jogadores possuem acordos similares aos que Jordan deu início.

E se você já ouviu a expressão “like Mike”, é porque todo mundo queria ser como ele. Inúmeros prospectos chegaram até a NBA como “o próximo Michael Jordan”. Foi assim com Harold Miner, Jerry Stackhouse, Grant Hill e…

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Kobe Bryant

Kobe Bryant era um jogador espetacular, que atuou pelo Los Angeles Lakers entre 1996 e 2016. Cinco vezes campeão pela equipe californiana, ninguém imitou tão bem os movimentos de Michael Jordan como Kobe. Eles se enfrentaram diversas vezes e Jordan o chamava de irmão mais novo.

Sua morte, em janeiro de 2020 foi um choque para a NBA. Antes de um grande jogador, Bryant era um apaixonado pelo esporte. E de forma plural.

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Por viver muito tempo na Itália, ele se tornou fã de futebol, conhecia jogadores brasileiros. Mas foi pelo basquete que Kobe se apaixonou. Seu curta-metragem, aliás, é um dos mais incríveis sobre o assunto.

Cestinha, Kobe Bryant marcou época na liga e fez parte do Redeem Team, seleção dos EUA que venceu as Olimpíadas de 2008, após perder as duas anteriores. Apesar de ter grandes colegas naquele time, um deles foi o seu rival em boa parte da carreira: LeBron James.

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Durante muito tempo, James e Bryant disputavam o posto de “o melhor jogador da NBA na atualidade”. Enquanto Kobe vencia títulos, LeBron estava apenas iniciando sua carreira na liga. E a final que todo mundo queria ver, entre Cleveland Cavaliers e Lakers, não aconteceu. O Cavs perdeu na final de Conferência de 2008/09 para o Orlando Magic na provável melhor chance de se realizar.

LeBron James

Em 2023/24, LeBron James vai entrar em sua vigésima primeira temporada como um dos melhores jogadores que a NBA já viu. Apesar de muita gente não gostar, seja pela rivalidade com Kobe, pela “panela” do Miami Heat ou por seu autoproclamar “O Rei”, James é um atleta incrível. Perdeu mais finais do que venceu, mas mesmo assim sua contribuição para o basquete é inegável.

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Quatro vezes campeão (e MVP das finais), LeBron vai para a sua sexta campanha pelo Los Angeles Lakers. Ele venceu o título de 2019/20, mas depois disso o time de Los Angeles não conseguiu brigar mais pelo campeonato. Na última temporada, entretanto, após trocas, o Lakers melhorou bastante e só parou na decisão do Oeste, contra o Denver Nuggets.

Mas James ainda tem um sonho a se concretizar na liga: jogar ao lado de seu filho, Bronny. Embora o jovem tenha passado uma situação terrível recentemente (parada cardíaca), ele está bem e deve disputar a temporada do basquete universitário. Então, é provável que a parceria aconteça em 2024/25.

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Até lá, LeBron ainda vai tentar mais um título na brilhante carreira.

Times, salários, jogadores da temporada 2023/24 da NBA

Para a campanha que está para começar, 30 times vão disputar o título. Na verdade, algo como cinco ou seis seriam os principais candidatos, mas o atual formato é o mesmo há alguns anos. Espera-se que em 2025 a liga faça uma expansão para 32 equipes. Portanto, Seattle e Las Vegas pintam como as favoritas.

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Mas em 2023/24, a temporada promete muita briga. Não existe um favorito declarado. O atual campeão Denver Nuggets é um deles, mas o Oeste conta com times que se reforçaram na offseason, como o Phoenix Suns e o Los Angeles Lakers. No Leste, Boston Celtics e Milwaukee Bucks aparecem como os principais candidatos, mas outras equipes podem chegar e atropelar. Na última edição dos playoffs, por exemplo, o Miami Heat precisou do play-in para se classificar aos playoffs, mas mesmo assim derrubou Bucks e Celtics.

Só que a offseason teve momentos icônicos.

Além das novelas dos jogadores James Harden e Damian Lillard, ainda teve Jaylen Brown, do Boston Celtics, recebendo o maior contrato de todos os tempos na NBA. Com sua extensão, o ala vai receber US$304 milhões por cinco anos. O acordo começa a valer a partir de 2025. Apenas para ter uma ideia, ele vai ganhar US$69.1 milhões em 2028/29.

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Muito dinheiro, né?

Mas foi pensando nisso que Harden não deixou totalmente o seu contrato com o Philadelphia 76ers. Ele pediu troca logo na abertura da agência livre, esbravejou, ameaçou, ofendeu o presidente da equipe, mas segue no Sixers.

Por outro lado, Lillard também pediu troca. Inicialmente, ele queria o Miami Heat, mas aceitou ir para o Milwaukee Bucks, após 11 anos no Portland Trail Blazers.

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Todos os campeões

Melhores jogadores da NBA, de acordo com a ESPN

Em setembro deste ano, a ESPN listou os 30 melhores jogadores de todos os tempos da NBA.

1. Michael Jordan
2. LeBron James
3. Kareem Abdul-Jabbar
4. Magic Johnson
5. Wilt Chamberlain
6. Bill Russell
7. Larry Bird
8. Tim Duncan
9. Oscar Robertson
10. Kobe Bryant
11. Shaquille O’Neal
12. Kevin Durant
13. Hakeem Olajuwon
14. Julius Erving
15. Moses Malone
16. Stephen Curry
17. Dirk Nowitzki
18. Giannis Antetokounmpo
19. Jerry West
20. Elgin Baylor
21. Kevin Garnett
22. Charles Barkley
23. Karl Malone
24. John Stockton
25. David Robinson
26. John Havlicek
27. Isiah Thomas
28. George Mikan
29. Chris Paul
30. Dwyane Wade

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Os 75 melhores da história

Em 2021, para comemorar os 75 anos da NBA, a liga promoveu um encontro entre os melhores jogadores de sua história. Ele aconteceu no All-Star Game de 2022. Confira a lista aqui.

Regras básicas da NBA

São 30 times em duas Conferências. Os seis primeiros de cada se classificam diretamente para os playoffs. As equipes que ficarem entre a sétima e a décima posição disputam o play-in. Ou seja, uma repescagem. Então, as vencedoras entram na sétima e na oitava posição. A partir daí, inicia a fase de mata-matas.

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O primeiro enfrenta o oitavo (que veio do play-in), o segundo pega o sétimo (também via play-in), terceiro contra o sexto e quarto diante do quinto. Os vencedores da primeira rodada passam para as semifinais de Conferência. Quem superar o adversário quatro vezes em uma série de sete jogos (em toda a fase de playoffs) segue adiante até ganhar a sua Conferência. Por fim, chega às finais da NBA, encarando o vencedor do outro lado.

Cada equipe pode ter 15 jogadores sob contrato garantido e mais três two-way. Os two-way precisam ser jovens com menos de três anos de experiência e não podem atuar durante toda a temporada. Eles possuem um limite de tempo no “time de cima”. Para isso, as equipes os enviam para seus afiliados na G-League, a liga de desenvolvimento.

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Em quadra, as partidas são de 48 minutos (oito a mais em relação ao basquete FIBA) divididos em quatro quartos de 12.

Cada time disputa 82 partidas na fase regular, sendo 41 delas em seus domínios.

Maiores salários de jogadores em times da NBA em 2023/24

1. Stephen Curry: US$51.91 milhões
2. Kevin Durant: US$47.65 milhões
3. LeBron James: US$47.6 milhões
4. Nikola Jokic: US$47.6 milhões
5. Joel Embiid: US$47.6 milhões
6. Bradley Beal: US$46.7 milhões
7. Paul George: US$45.6 milhões
8. Kawhi Leonard: US$45.6 milhões
9. Giannis Antetokounmpo: US$45.6 milhões
10. Damian Lillard: US$45.6 milhões

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Teto salarial

Em 2023/24, o teto salarial para os times da NBA é de US$136 milhões. No entanto, por conta do contrato da TV americana, que acaba em 2025, espera-se que o valor possa atingir acima de US$170 milhões.

Ou seja, as equipes podem ter a soma de contratos até tal valor. Depois, existem exceções, como a Non-Taxpayer Mid-Level, que permite aos times pagarem até US$12.4 milhões de salários a jogadores. Ela só pode ser aplicada caso a franquia não supere o valor da taxa, que é de US$172.3 milhões (a primeira) e US$182.7 milhões (a segunda).

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No momento, oito equipes já ultrapassaram a segunda: Golden State Warriors, Los Angeles Clippers, Milwaukee Bucks, Phoenix Suns, Miami Heat, Boston Celtics, Philadelphia 76ers e Denver Nuggets. Assim, o limite delas para novas contratações, a dos Taxpayer Mid-Level é de US$5 milhões. Mas ainda existem os casos em times que não ultrapassam o teto salarial e os novos contratados podem receber até US$7 milhões.

Hoje, apenas Indiana Pacers e Charlotte Hornets se encaixam neste último tipo.

Por fim, existem os salários de calouros e o mínimo para veteranos. Os salários mínimos para veteranos nos times dependem da experiência dos jogadores, partindo de US$1.1 milhão para um novato até os US$3.2 milhões para quem tem dez anos ou mais de NBA.

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Já os calouros, eles recebem de acordo com a escolha no Draft. Victor Wembanyama, por exemplo, foi o número um de 2023. Portanto, ele vai receber US$12.1 milhões. A garantia vai até a escolha 30, ou seja, de primeira rodada. O último da primeira (30°) recebe US$2.4 milhões.

Brasileiros na NBA

O Brasil já teve 17 jogadores na NBA. Entre os mais famosos estão Nenê, Anderson Varejão, Leandro Barbosa e Tiago Splitter. Para a temporada 2023/24, entretanto, não teremos nenhum atleta na liga, após a saída de Raul Neto do Cleveland Cavaliers.

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Mas a situação ainda pode mudar, pois Bruno Caboclo vai atuar pelo Maccabi Ra’anana diante de times da liga na pré-temporada. Enquanto isso, o jovem Gui Santos vai fazer sua segunda temporada no Santa Cruz Warriors, da G-League.

Onde assistir NBA

Atualmente, existem três opções: ESPN, Amazon Prime Video e NBA League Pass. Aqui, você tem toda a programação para a temporada 2023/24.

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