E se Michael Jordan jogasse na NBA na era das redes sociais?

Imagine como o Twitter ficaria quando o camisa 23 voltou às quadras ou fez 63 pontos nos playoffs

Michael Jordan redes sociais Fonte: Andrew D. Bernstein / AFP

Michael Jordan não é lá muito fã de redes sociais, mas já imaginou como seria se ele jogasse na NBA na era atual? E nem estamos falando sobre o estilo de jogo em si ou das atuais regras da liga, mas como seria a repercussão. Porque uma coisa é fato: com o que ele fazia em seu tempo, certamente teria condições de realizar nos dias atuais. Todo grande jogador se adaptaria ao estilo de jogo de outra época.

Então, sim, ele teria muito mais arremessos de três, algo bastante comum hoje.

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Mas imagine só algumas atuações históricas de Michael Jordan sendo espalhadas nas redes sociais hoje. Pensando nisso, resolvemos entrar na brincadeira.

Michael Jordan redes sociais

Reprodução / Camisa 23 Twitter

Apesar de ser uma brincadeira, é algo que realmente aconteceria caso Michael Jordan jogasse na NBA hoje. O ótimo Camisa 23, por exemplo, já teria tal nome mesmo.

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Mas que tal o Brooklyn Guy, que recentemente brincou sobre trocar (e trocou por um breve período) o seu nome para San Antonio Guy, em alusão a Victor Wembanyama. Com Jordan, aconteceria o mesmo?

Montagem / Brooklyn Guy Twitter

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O próprio Jumper Brasil faria publicações. Aliás, passamos “perto” disso. Começamos nossas atividades quatro anos após sua última aposentadoria, então certamente falaríamos muito mais sobre Michael Jordan.

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Reprodução / Twitter Jumper Brasil

Por fim, dos nossos amigos do Pisou na Linha.

Michael Jordan redes sociais

Michael Jordan fez sucesso, especialmente, nos anos 80 e 90. Portanto, seria impossível ele atuar na era das redes sociais. Apesar de seus seis títulos na NBA, é comum ter jovens que só o viram após a série The Last Dance, da Netflix. Mas mesmo assim, ele deixou suas grandes marcas na liga.

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Os 63 pontos que citamos acima realmente aconteceram nos playoffs de 1986. Na época, a primeira rodada era melhor de cinco. Ou seja, quem vencesse três partidas garantia vaga na semifinal de Conferência. Jordan aprontou de tudo naquele jogo, mas não conseguiu superar o Boston Celtics de Larry Bird e caiu de forma rápida. No entanto, ninguém jamais superou seu recorde de pontos em fase decisiva até hoje.

A luta pelo primeiro título

Mas seu primeiro título demoraria um pouco para acontecer. Isso porque em 1987, o Celtics “varreu” o Bulls novamente. E na primeira rodada. Em 1988, a equipe de Illinois foi um pouco mais longe, mas caiu contra o Detroit Pistons na semifinal do Leste. No ano seguinte, Chicago avançou mais uma casa e foi às finais de Conferência de 1989, mas perdeu para o Pistons outra vez.

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Aos poucos, o Bulls foi tomando a cara daquele time que viria a ser campeão.

Em 1990, o Pistons aprontou para cima do Bulls mais uma vez.

Imagine, agora, o quanto Michael Jordan sofreria nas redes sociais. Três eliminações consecutivas para Detroit, então diriam que o Pistons era o pai de Jordan. Claro, em linguagem de Twitter.

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No entanto, em 1991, sete anos após sua estreia na NBA, Jordan conquistou seu primeiro título. Diante do Los Angeles Lakers de Magic Johnson e seu antigo colega de North Carolina James Worthy, o Bulls superou o oponente em cinco jogos. Detalhe: Chicago perdeu a primeira partida da série, que aconteceu em seus domínios.

Agora, para quem gosta de chamar Jordan de “fominha”, veja seus números na decisão da NBA: 31.2 pontos, 11.4 assistências, 6.6 rebotes, 2.8 roubos de bola, 1.4 bloqueio. Além disso, ele converteu 55.8% dos arremessos gerais. Mas o sinal dos tempos estava claro neste caso: apenas cinco tentativas de três na série, com dois acertos.

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Depois, em 1992, o Bulls passou pelo Portland Trail Blazers para conquistar o seu segundo título e, na temporada seguinte, superou o Phoenix Suns.

Pausa na carreira

Após três títulos na NBA e a medalha de ouro nas Olimpíadas de Barcelona, Michael Jordan assustou o mundo do basquete com sua aposentadoria, o que “quebraria” todas redes sociais.

Imagine, aos 30 anos, no auge da carreira, o cara deixa o basquete para jogar beisebol. Prato cheio para memes, certo?

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Mas o fato é que Jordan prometeu ao seu pai que jogaria o outro esporte. E como James R. Jordan faleceu logo após o terceiro título, ele entendeu que era o momento de cumprir sua promessa. No entanto, seu período no beisebol não durou muito tempo.

Embora fosse muito forte, seu corpo não tinha o mesmo preparo para atuar na MLB. Além disso, ele teve muitos problemas para acertar a bola quando os arremessadores dificultavam sua vida. Mas ele mostrou grande evolução nas ligas menores na segunda metade de 1994, aos 31 anos. Ele poderia subir de categoria em 1995, mas…

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Sabe aquela vontade de jogar basquete? Ele teve de novo.

Então, em 19 de março de 1995, vestindo a camisa 45, ele retornou às quadras. Obviamente, o perfil camisa 23 faria alguma homenagem. Mas Michael Jordan rapidamente voltou a usar a 23 e deixaria as redes sociais ainda mais loucas.

Seu corpo, de novo, não estava preparado para o basquete. Afinal, ele ganhou massa muscular para jogar beisebol e seu peso subiu de 89,8 quilos para 97,9. Ou seja, era necessário readaptar o seu jogo. Caiu diante do Orlando Magic de Shaquille O’Neal e Penny Hardaway.

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Mais três títulos, nova pausa e fim definitivo

Então, se é para readaptar, ele daria um jeito. Em 1996, a NBA tinha a linha de três um pouco mais próxima do que é hoje. Michael Jordan teve 42.7% de aproveitamento, liderou o Chicago Bulls naquelas 72 vitórias, foi cestinha da temporada e conquistou o seu quarto título na liga.

Ao lado de Scottie Pippen, Dennis Rodman e o técnico Phil Jackson, ele voltou a vencer nos dois anos seguintes, encerrando a carreira em 1998. Ele até gostaria de retornar para mais uma temporada, mas desistiu da ideia após a direção do Bulls dizer que faria grandes mudanças.

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O fato é que Jordan estava cansado e ele não quis jogar aquela temporada do primeiro locaute (greve) da NBA. É óbvio que um retorno ao Bulls estava cada vez mais fora de cogitação, então ele virou dirigente.

Na verdade, Michael Jordan virou presidente do Washington Wizards e fez uma das piores primeiras escolhas de todos os tempos ao selecionar Kwame Brown. Como castigo, ele deixou o cargo e foi jogar ao lado de Brown. Brincadeirinha, tá?

Mas após três temporadas longe das quadras, voltar a jogar seria uma tarefa difícil para ele. Mesmo assim, Jordan encarou a chance e encerrou, definitivamente, a carreira aos 40 anos no dia 16 de abril de 2003.

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A primeira grande rede social nasceu quase um ano depois, em janeiro de 2004, o Orkut. Passou perto, mas seria incrível ver como seria.

Fica apenas no imaginário, né?

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