Dwyane Wade: “Estou em melhor forma hoje do que quando era jogador da NBA”

Ídolo do Heat revela que mudança nas prioridades de treino fazem com que esteja mais saudável nos dias atuais

dwyane wade jogador nba Fonte: Dimitrios Kambouris / AFP

Muitos atletas sentem-se perdidos quando deixam o esporte que praticaram a vida inteira. Abraçar a rotina de um aposentado, afinal, é uma grande mudança. Mas o ídolo Dwyane Wade lida bem com o fim dos seus dias como jogador da NBA. Ele tornou-se um empresário de sucesso, para começar, em ramos diversificados. E, além disso, acredita estar em melhor forma do que quando estava em quadra.

“Eu sinto que estou em melhor forma hoje do que quando era um jogador, antes de tudo. Era muito musculoso naquela época, mas não cuidava do meu corpo da forma como deveria. Acho que não tinha o conhecimento para isso. Hoje, por exemplo, eu importo-me mais com os treinos para o bem-estar. Entendo a importância disso em minha vida”, afirmou o lendário ala-armador, em entrevista à rede CNBC.

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Mas esse processo de adaptação física não foi fácil. Wade nunca precisou cuidar dos seus treinos enquanto jogador. Então, quando a sua carreira terminou, ele precisou pensar em como manter a forma pela primeira vez. Repetir as atividades do tempo de quadra, certamente, não era uma opção. Ele concebeu um treinamento que concilia o atleta profissional e um “quarentão” em forma.

“Eu tive que buscar as minhas informações, assim que aposentei-me, para treinar. Procurava formas de seguir cuidando do meu corpo como alguém que ainda se vê como um atleta. Mas, ao mesmo tempo, sei que envelheci. Comecei a fazer coisas como meditação. Aliás, eu acho que todos deveriam ter um momento de silêncio para si mesmos”, revelou o maior jogador da história do Miami Heat.

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Rotina

Dwyane Wade consegue manter (ou até melhorar) a forma dos tempos de jogador da NBA também por causa do seu empenho. Ele vai para a academia, de maneira inegociável, todos os dias. Não deixa de realizar a meditação e os seus exercícios de respiração nunca. Virou uma rotina, sobretudo. Algo que realmente funciona, mais do que isso, para o bem-estar do ex-astro.

“Não importa a hora em que acordo, eu levanto todos os dias e vou treinar. Desço as escadas e, logo em seguida, já começo a alongar. Sinto que é bom acelerar os batimentos cardíacos e desafiar-se na academia logo cedo. É a minha maneira de começar o dia direito, para resumir”, contou o 13 vezes all-star e tricampeão da NBA.

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Essa disciplina, aliás, é algo que Wade carrega para muito além dos seus treinos físicos. Todas as suas ações, profissionais e pessoais, são ditadas por uma forte regularidade e repetição. “Não é só sobre exercitar-me assim que levanto, mas todo o meu dia rege-se por uma rotina. Sou uma pessoa que, acima de tudo, acredita em rotinas”, explicou.

Hall da Fama

Dentro de duas semanas, Wade vai receber uma das maiores homenagens de sua carreira. Ele vai entrar oficialmente no Hall da Fama durante a cerimônia anual do Naismith Memorial. O ídolo, no entanto, surpreendeu na escolha do “padrinho” de sua introdução no templo máximo do basquete. Resolveu ignorar alguns dos seus ex-companheiros, afinal, para convidar Allen Iverson.

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“Allen é alguém que costuma ser esquecido para a representatividade que possui. Ele significa bastante não só para o jogo, mas para a comunidade e a cultura do basquete. Por isso, eu quero colocá-lo diante de todos para que possa receber o crédito que merece. Ele é um dos principais motivos, além disso, pelos quais quis usar a camisa #3”, justificou o ícone da liga.

 

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