Diferente da interminável novela que envolveu a escolha do novo time, o pivô Dwight Howard não precisou de muito tempo para acertar seu contrato com o Houston Rockets. Como já era esperado, o astro assinará vínculo com os parâmetros máximos permitidos pela liga: quatro temporadas, US$88 milhões. A novidade é que ele terá uma cláusula de rescisão contratual prévia após o terceiro ano do acordo, podendo testar o mercado novamente em 2016.
Apesar do benefício, o contrato ainda é menos lucrativo do que Howard poderia assinar com o Los Angeles Lakers. Caso renovasse pelo máximo com os angelinos, ele iria receber US$118 milhões nas próximas cinco temporadas. “O Rockets é um reinício para mim, mas títulos continuam sendo a prioridade. Estou apostando US$30 milhões nisso”, disse o jogador, fazendo referência ao corte salarial.
Exercendo a cláusula de rescisão, o pivô teria a oportunidade de ser agente livre irrestrito mais uma vez aos 30 anos de idade. O atleta abriria mão de um salário de cerca de US$22 milhões para poder mudar de equipe novamente ou renovar seu vínculo com a franquia de Houston pelo mesmo valor que teria recebido do Lakers neste ano.
Howard, de 27 anos, consolidou-se como o melhor pivô da NBA em seus nove anos de carreira profissional. Embora ainda não tenha conquistado um título, ele possui sete convocações para o Jogo das Estrelas, cinco seleções para o quinteto ideal da temporada regular e três prêmios de melhor defensor da liga. Além disso, foi medalhista de ouro com a seleção norte-americana nas Olimpíadas de Beijing-2008.
O pivô anotou médias de 17.1 pontos, 12.4 rebotes e 2.4 tocos em 76 partidas disputadas na última temporada, convertendo ainda quase 58% de seus arremessos de quadra. Os números expressivos foram acumulados mesmo atuando parte da campanha claramente sem condições ideais, recuperando-se de uma cirurgia nas costas.