Draymond Green não é um dos amigos de Chris Paul na NBA. O astro do Golden State Warriors, aliás, sempre foi muito aberto sobre ser um desafeto do armador. Mas, como novos companheiros de equipe, isso vai mudar, né? Bem, não é assim que funciona. O ala-pivô não planeja deixar o passado para trás e, por isso, avisa que não se tornou alguém próximo do craque. Nem vê isso acontecer tão cedo.
“Não há como aliviar tudo o que já disse e aconteceu entre nós ao longo dos anos. Afinal, isso é a vida real. As pessoas acham que sou um personagem em quadra, mas aquilo é a minha vida. Não vou ir lá e fingir, então, que ‘zerou’ tudo. Eu não gostava de Chris antes. Não vou dizer que isso mudou só porque jogarei com esse cara agora”, cravou o veterano, em entrevista ao podcast de Patrick Beverley.
A natureza das diferenças entre Green e Paul nunca foram claras. Os dois tiveram discussões em quadra, mas o problema sempre pareceu maior do que isso. O ala-pivô sugeriu, anteriormente, que não gosta da relação que o armador tem fora de quadra com Stephen Curry. Os detalhes, no entanto, são um mistério. Certeza é que, por enquanto, ambos vão ser colegas de trabalho e nada mais.
“Todos perguntam como vamos ser companheiros de trabalho agora. Em primeiro lugar, eu nunca estive em uma situação de construir uma relação com Chris. Mas nós somos dois adultos. Somos capazes de conviver e conversar como homens e, acima de tudo, profissionais. Estou ansioso para ter essa oportunidade, aliás”, afirmou o especialista defensivo, tratando a questão com seriedade.
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Profissionalismo
O profissionalismo é uma virtude essencial no ambiente de trabalho. Nós sabemos que, a princípio, não temos a sorte de trabalhar com pessoas de quem gostamos sempre. Não se pode deixar abalar pelas diferenças porque isso é engrandecedor profissionalmente. É assim que o ídolo do Warriors vê a experiência de trabalhar com um notório desafeto.
“Eu estou ansioso para conversar com um adulto e um grande profissional. Espero trabalhar com outro adulto. Já trabalhei com várias crianças nessa liga e, mais do que isso, pessoas que não se comportam como homens. Sei valorizar, por isso, a oportunidade e gosto de receber pessoas formadas em nosso elenco. Chris é um profissional de primeira linha”, elogiou o experiente atleta.
Green já teve problemas graves de relacionamento com jogadores do elenco do Warriors. Com Paul, no entanto, a ordem é começar em paz e partir daí. “Chris é muito inteligente e, além disso, já se provou um grande líder. O passado não vai mudar e não estou aqui para fingir que isso ocorreu magicamente. Mas o futuro está aí para ser escrito”, concluiu o veterano.
De lado a lado
Draymond Green não possui uma boa relação com Chris Paul e não está preparado para “apagar” o passado. Mas a recíproca não é bem assim. O armador já revelou que as brigas anteriores são uma prova, antes de tudo, do seu respeito pelo novo colega. São duas pessoas que enxergam a competição no basquete da mesma forma. Assim, ele aposta no sucesso da improvável parceria.
“Eu sempre digo que um jogador com quem nunca joguei e gostaria de tê-lo feito é Kevin Garnett. Isso porque, nos primeiros três jogos em que o enfrentei, batemos boca e tomamos faltas técnicas duplas. Nós estávamos sempre discutindo, pois, no fim das contas, pensamos igual. Sinto que é o mesmo com Draymond. Ele compete como eu, então vai ser ótimo atuar ao seu lado”, explicou Paul.
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