Draft da WNBA terá brasileira entre as principais escolhas e, pela primeira vez na história, gera mais expectativa nos EUA do que na NBA

Geração de 2024, com mineira Kamilla Cardoso e fenômeno Caitlin Clark, é considerada a melhor de todos os tempos no basquete feminino, enquanto alguns especialistas apontam a do masculino como a pior

WNBA Draft brasileira Fonte: Reprodução / Twitter

O Draft da WNBA, que acontece nesta segunda-feira (15), já vem causando impacto no mundo do basquete e tem brasileira entre as primeiras escolhas. A classe disponível em 2024 é considerada a melhor da história e gera maior expectativa que o da própria NBA.

“Todos vêm dizendo que esse é o Draft mais fraco da NBA. Vou colocar meu nome, eu seria a escolha número um neste momento”, brincou o ex-jogador e agora comentarista Paul Pierce, 46 anos, que afirmou também que vai preferir acompanhar o evento da WNBA por conta das grandes estrelas envolvidas.

Enquanto o Draft da NBA tem Alexandre Sarr, ainda pouco badalado, projetado como a escolha número um, e o filho de LeBron James, que ainda não emplacou, como uma de suas maiores atrações, o da WNBA possui o fenômeno Caitlin Clark, que bateu todos os recordes em quadra e também fora, com audiênciais massivas nos EUA a cada vez que entrou em quadra por Iowa.

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O Indiana Fever, dono da primeira escolha, já obteve mais jogos televisionados em seu calendário da próxima temporada do que o atual bicampeão, o Las Vegas Aces: 36 contra 35. Tudo isso porque Clark será seu novo reforço após a cerimônia oficial.

A jogadora bateu diversas marcas nesta última temporada. Anotou o maior número de pontos, tanto na categoria feminina quanto na masculina, acertou mais bolas de três entre as mulheres e também quebrou o mesmo recorde que era de Stephen Curry em uma única temporada.

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“Caitlin Clark trouxe um holofote inédito para o basquete universitário feminino. É um grande debate nos Estados Unidos se a modalidade continuará com força agora após a sua saída. Mas acredito que só traz coisas positivas e muitos fãs seguirão acompanhando e consumindo as equipes. Cabe aos times e à própria NCAA capitalizar em cima desse novo público disponível, com ações e campanhas envolvendo os próximos talentos”, analisa Fábio Wolff, CEO da Wolff Sports, agência de marketing esportivo.

O Draft ainda terá a brasileira Kamilla Cardoso como destaque. Após uma caminhada perfeita com a universidade de South Carolina, com 38 vitórias e nenhuma derrota, coroando a arrancada com o título nacional, a pivô de 2,01 metros está cotada para ser selecionada entre as cinco primeiras opções, provavelmente logo após Clark.

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Aos 22 anos, a mineira recebeu elogios de grandes lendas do basquete, incluindo Magic Johnson, que a chamou de ‘dominante’. Cardoso foi eleita a melhor jogadora de todo o torneio, algo inédito para o esporte brasileiro, e terminou a final com um duplo-duplo, anotando 15 pontos e apanhando 17 rebotes, o recorde de sua carreira.

“A Seleção Brasileira terá uma ótima opção para o futuro próximo, mas, além disso, as jovens também ganham uma rara referência. O sucesso de uma brasileira lá fora mexe e movimenta todas as áreas, e com as plataformas esportivas não é diferente. Kamilla vai atrair muita atenção para a WNBA a partir de agora”, destaca Rafael Borges, Country Manager da Reals.

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WNBA

A WNBA, que já contou com o brilho de Janeth Arcain, atualmente não possui nenhuma brasileira ativa. Mas a liga também não tem um desenvolvimento internacional comparável com a NBA. No momento, entre as 12 equipes, somente 24 atletas de 14 nacionalidades.

“Dependendo de seu impacto e sucesso profissional, Kamilla também pode se tornar uma referência internacional dentro da WNBA. Somente duas jogadoras fora dos Estados Unidos conseguiram um prêmio de MVP, por exemplo: a australiana Lauren Jackson e a bahamense Jonquel Jones. Se a Kamilla consegue essas grandes honras poderá influenciar diretamente o futuro de toda a liga. O seu exemplo será seguido e teremos novas garotas buscando traçar o mesmo caminho. É a máquina do esporte”, afirma Renê Salviano, especialista de marketing esportivo e CEO da Heatmap.

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Além de Clark e Cardoso, Angel Reese é outro destaque do Draft de 2024. Vindo da universidade de LSU, a mesma de Shaquille O’Neal, a jogadora ganhou um elogio que guardará para sempre. Shaq disse que ela era o melhor talento que já surgiu no local. Cameron Brink, Rickea Jackson e Aaliyah Edwards são outras com boa cotação na seleção de novatas da liga profissional.

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