Dono do Clippers planeja time mais “moderno” após troca de Blake Griffin

Steve Ballmer quer que nova equipe tenha responsabilidades mais divididas dentro de quadra

Fonte: Steve Ballmer quer que nova equipe tenha responsabilidades mais divididas dentro de quadra

O Los Angeles Clippers foi o protagonista de uma das grandes surpresas do início de ano na NBA ao resolver negociar o astro Blake Griffin. O ala-pivô não era só a principal referência técnica do time, mas havia recebido uma extensão contratual de cinco temporadas da franquia meses antes. A decisão causou discórdia, mas, de acordo com o mandatário Steve Ballmer, era inevitável pensando em longo prazo.

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“Trocar Blake foi uma decisão difícil. Trata-se de um superastro da liga. No entanto, se você analisar o que aconteceu com nossa equipe em termos de entrosamento e lesões, os números mostravam que era preciso distribuir melhor responsabilidades. Um jogador dava todas as assistências, outro marcava todos os pontos e um outro pegava todos os rebotes”, explicou o empresário, em entrevista à ESPN.

Ballmer foi um dos participantes da edição deste ano da conferência MIT Sloan, que discute o uso das métricas numéricas na análise do desempenho esportivo. O dono do Clippers revelou ser um entusiasta da crescente adição de dados estatísticos nas operações de franquias da NBA e a negociação de Griffin faz parte do processo de montagem de um time mais alinhado com as tendências atuais da liga.

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“É claro que teremos que adicionar mais alguns jogadores, mas acho que estamos montando uma equipe mais próxima da NBA moderna. Essa é uma tendência que vemos mais e mais, de um time mais bem distribuído, em um processo que só se acelerou desde que renovamos o contrato de Blake”, disse o bilionário, exaltando reforços recém-chegados como Avery Bradley e Tobias Harris.

A troca de Griffin parecia ser indício do começo de uma reconstrução no elenco do Clippers, mas os passos seguintes não poderiam ter sido mais divergentes. O time resolveu desistir dos planos de negociar os futuros agentes livres Lou Williams e DeAndre Jordan. No caso do armador, os dirigentes de Los Angeles foram além: acertaram a extensão prévia de seu contrato para mantê-lo na franquia.

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Para Ballmer, a situação sempre foi clara: uma reconstrução do zero está fora de cogitação em sua gestão. “Acho que jogar tudo por terra é perigoso. Superastros não querem jogar por equipes que estão no fim da tabela, então você realmente cria a necessidade de acertar suas escolhas de draft. E, de certa forma, você afasta os torcedores do time quando dá um passo tão grande para trás”, argumentou.

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