Fonte: Andrew D Bernstein / AFPDennis Rodman é um dos poucos que experimentou os dois lados da rivalidade entre Chicago Bulls e Detroit Pistons. Afinal, acompanhou os Bad Boys de 1987 a 1993. Depois, entre 1995 e 1998 ajudou o Bulls em seu segundo tricampeonato da NBA. Em entrevista Undeniable with Joe Buck, então, o ala-pivô relembrou a rivalidade.
Primeiro, Rodman relatou sobre os duelos contra Michael Jordan e Bulls. Na época, o Pistons era a grande força do Leste e o camisa 23 surgiu. Assim, os confrontos entre os dois lados se transformaram em uma verdadeira “guerra”.
“De repente, tivemos dificuldades. Chicago começou a surgiu e tínhamos que superá-los. Era uma guerra a cada jogo”, relembrou Rodman. “Eu tinha que parar Scottie Pippen e Jordan. Esses caras estavam em cima de nós a cada jogo”, seguiu.
Para parar o ídolo do Bulls, então, Dennis Rodman e o Pistons adotaram a ‘Jordan Rules’. Assim, os jogadores de Detroit não pegavam leve quando o assunto era marcar MJ. Desta forma, conseguiram eliminar Chicago em três oportunidades na pós-temporada, entre 1988 e 1990.
No entanto, no ano seguinte, o Bulls voltou mais forte e varreu o rival. As sequências marcaram época na NBA e Jordan tinha o duelo diante do Pistons como um dos seus favoritos. Afinal, em 22 jogos de playoffs, registrou médias de 30 pontos, 6.7 rebotes e 6.1 assistências. Rodman, então, reconheceu como era difícil parar o antigo rival.
“Foi legal”, afirmou. “Ele nos deu a oportunidade de trabalhar mais. Sabíamos que eles estavam chegando. Mas era difícil manter esse cara abaixo de 30 pontos. Ele era tão bom”, finalizou o especialista em rebotes.
Jordan x Pippen
Recentemente, Rodman comentou também sofre os conflitos entre os astros do Bulls na época, Jordan e Pippen. Os rumores sempre existiram sobre alguns conflitos e aumentaram com o documentário “The Last Dance“, que levou ao rompimento dos ícones da liga. No entanto, o folclórico jogador nega que tenha visto qualquer problema entre ambos naquela época. A entrevista foi feita ao portal TMZ.
“Eu acho que quem fala sobre problemas entre eles no período em que jogamos juntos está mentindo. Para ser honesto, nunca os vi sequer brigarem naquela época. Aliás, eles estavam quase sempre juntos. Eles gostavam de várias coisas em comum. Saíam juntos, até mesmo viajavam. Eu lembro que o golfe, sobretudo, era algo que os unia. Então, nunca vi nada disso que tanto falam”, explicou.
Rodman, porém, admite que, pelo que sabe, a relação atual das lendas do Chicago Bulls é inexistente. Mas não descarta que um dia possa haver uma reconciliação.
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“Hoje eles têm problemas, com certeza. Os últimos dois anos, acima de tudo, foram muito duros para a relação pessoal que eles podiam ter. São dois nomes que estarão sempre unidos pela história, mas que hoje não têm esse afeto um pelo outro”.
“Mas, sendo sincero, eu sinto que muito disso vem de Scottie. Ele é um pouco amargo com toda a história, eu sei disso. Então, é tipo um lado muito bravo e outro meio que aceitando isso e sendo mais debochado. Michael meio que só pensa que, se for para ser dessa forma, será”, afirmou o cinco vezes campeão da NBA.
“No entanto, eu acredito que, em breve, isso vai ser resolvido. Nós todos vivemos momentos muito bons juntos. Portanto, é a melhor maneira das coisas acontecerem. É para isso que eu torço”, garantiu.
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