Empresário de Damian Lillard tenta “afastar” interessados em troca com o Blazers

Aaron Goodwin entrou em contato com vários times para informar que astro só vai estar satisfeito com troca para o Miami Heat

damian lillard blazers troca Fonte: Sam Forencich / AFP

A bela história de Damian Lillard no Portland Trail Blazers caminha para terminar em uma troca dolorosa. O processo de saída do astro da franquia do Oregon, para resumir, vai de mal a pior. O empresário do armador, afinal, está atrapalhando as negociações do time. Segundo Adrian Wojnarowski, da ESPN, Aaron Goodwin entrou em contato com equipes para desestimulá-las a negociar pelo atleta.

“Enquanto o Blazers explora oportunidades no mercado, Aaron vem ligando para os possíveis interessados em trocar por Damian. Ele alerta todos de que o seu cliente só vai estar satisfeito em Miami. Então, qualquer outro destino receberá um atleta descontente. É um agente respeitado trabalhando para boicotar ofertas para que o seu cliente chegue à franquia que deseja”, revelou o jornalista.

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Lillard pediu para ser trocado na última semana e, assim, sinalizou o fim de uma trajetória de uma década no Blazers. Mas, em seguida, definiu que só queria ser enviado para o Miami Heat. A direção de Portland resolveu abrir a concorrência para mais times por causa da falta de ativos da equipe da Flórida. E a situação evoluiu para uma guerra nos bastidores, que culminou nessa “sabotagem”.

Horas mais tarde, em entrevista ao jornal Miami Herald, Goodwin confirmou o uso da estratégia questionável. “Eu faço, antes de tudo, o que for preciso para o bem estar do meu cliente. Liguei para algumas equipes, enquanto outras me ligaram. Tenho uma relação bastante respeitosa com a maioria delas. E eu só disse que o Damian quer jogar em Miami. Ponto final”, reconheceu.

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Intimidação

Goodwin aposta em uma estratégia de intimidação para direcionar o Blazers para a troca que deseja com Damian Lillard. Mas será que vai dar certo? É questionável, mas pode ser uma medida necessária. O craque, afinal, tem mais quatro anos de contrato e US$176 milhões em salários a receber. Então, do ponto de vista contratual, ele possui muito pouco controle sobre o seu destino.

“Consultamos alguns gerentes-gerais da liga e, por enquanto, sugeriram que essa pressão não vai impactar a forma como procedem. O ponto principal é que quem adquirir Damian vai tê-lo sob contrato por quatro anos. Por isso, todos acreditam que ele precisaria aceitar a negociação, jogar duro e bem. E, isso, por qualquer equipe que venha a contratá-lo”, contou Wojnarowski.

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No entanto, a situação não é tão simples assim para o Blazers também. Negociar um dos maiores ídolos da história da organização para um destino “indesejável” passa a mensagem errada. Pode ser visto como um ato de ingratidão e, assim, afastar agentes livres de Portland. Os empresários de atletas podem temer, ao mesmo tempo, colocar os seus clientes na franquia.

“Em um mundo perfeito, certamente, o Blazers acomodaria Damian com o seu desejo de atuar em Miami. Mas a proposta do Heat tem muito pouco apelo. E, acima de tudo, trocar um superastro é um processo imperfeito para qualquer franquia de mercado pequeno”, resumiu o jornalista.

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Proposta

O Heat comprometeu vários de seus ativos mais valiosos em transações anteriores e, como resultado, tem recursos limitados a envolver agora. Para começar, o time pode oferecer duas escolhas de primeira rodada de draft (2028 e 2030). O direito, além disso, de trocar de posição no recrutamento em cinco anos futuros. Especula-se que o jovem Nikola Jovic seria uma peça certa em um eventual negócio.

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O calouro recém-escolhido pelo time no draft, Jaime Jaquez Jr, também poderia ser envolvido na negociação. No entanto, por regras da liga, isso obriga a troca a só ser oficializada em agosto. E, por fim, ainda existem os contratos de jogadores como Tyler Herro e Duncan Robinson. São atletas que precisam fazer parte do negócio, mas não interessam aos dirigentes do Oregon.

Afinal, no fim das contas, o Blazers vai ter a coragem de enviar Damian Lillard em uma troca para um lugar indesejado? E alguém vai ter coragem de trazê-lo sem a sua aprovação? Por enquanto, a aposta nos bastidores é que não. O Heat, mesmo com um pacote pouco interessante, segue como franco favorito para contar com o astro de 32 anos.

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“Eu não acho que outro time vai adquirir Damian porque sabe que não é o que ele quer. Esse cara é um futuro Hall da Fama, então precisa ter o seu desejo respeitado”, sentenciou uma pessoa próxima de Lillard.

 

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