Fonte: Gary Dineen / AFPO Milwaukee Bucks está a caminho de Las Vegas. O time venceu o New York Knicks nessa terça-feira e, assim, avançou para as semifinais do “In-Season Tournament”. Mas o placar não evidencia só uma vitória casual. Os comandados de Adrian Griffin tiveram uma explosão ofensiva, pois anotaram 146 pontos contra a quinta defesa mais eficiente da liga. Para Damian Lillard, a atuação mostra à NBA a evolução do Bucks.
“Provavelmente, essa foi a nossa melhor atuação ofensiva da temporada. Não significa que vamos produzir nesse nível sempre a partir de agora, mas temos o potencial para performances assim. É claro que nunca podemos depender de uma pontuação tão alta para vencer os jogos. No entanto, enxergo essa partida como a visão do perigo que somos ofensivamente”, avaliou o astro, após o triunfo por 146 a 122.
Mas a melhora do Bucks é produto de um caminho que parece muito maior do que 20 jogos disputados da temporada. A equipe iniciou a campanha entre os cinco ataques menos eficientes da NBA. Ou seja, estamos falando de menos de um mês. A parceria entre Lillard e Giannis Antetokounmpo, em particular, não estava funcionando. O armador revela que essa evolução foi mais complicada do que parece.
“O processo tem os seus altos e baixos, certamente. Não atuamos tão bem em alguns jogos, mas, mesmo assim, vencemos. Então, a partir de agora, sinto que começou a ficar mais leve. Já sabemos, por exemplo, onde encontrar uns aos outros em quadra. Não vai ser perfeito sempre, mas a evolução que enxergamos nos treinos começa a aparecer nas partidas”, comemorou o armador.
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Objetivo
O Bucks foi campeão da liga em 2021 e, por isso, entra em todas as temporadas com grandes ambições. Não há como negar que o título seja o principal objetivo. Isso não quer dizer, no entanto, que a Copa da NBA não tenha importância nos planos do time. Griffin ficou bem animado com a atuação contra o Knicks. Lembra, ao mesmo tempo, que essa performance já não significa nada a partir de quinta-feira.
“Sinto que nós demos um grande passo à frente hoje. Afinal, nós queríamos estar em Las Vegas. Mas, assim que desembarcarmos lá, tudo inicia do zero. Todos estarão na mesma condição e precisamos vencer os próximos dois jogos para atingir o objetivo. Simples assim. Então, temos negócios a fazer antes de poder realmente comemorar”, minimizou o treinador de primeira viagem.
É claro que a premiação em dinheiro, acima de tudo, é a motivação de todos na disputa do torneio. Mas Lillard vê a possível vitória como a consolidação do Bucks como a força que planeja na liga. “Eu acho que ser a última equipe ‘viva’ e conquistar a Copa vai ser um aviso bem forte para o resto da NBA. Afinal, é um resultado que todos vão ter que respeitar”, concluiu o futuro integrante do Hall da Fama.
“Deu confiança”
A evolução ofensiva do Bucks com Damian Lillard, aos poucos, fica evidente para a NBA. No entanto, na partida dessa terça, houve uma ajuda. Pelo menos, essa é a visão de Tom Thibodeau. O técnico do Knicks reconheceu a grande atuação nos arremessos e produção do ataque do adversário. Mas converter 23 de 38 tentativas de três pontos também tem relação com a (falta de) qualidade da defesa nova-iorquina.
“Milwaukee possui um time ofensivo extraordinário, antes de tudo. Mas nós também erramos e demos brechas para isso. Cedemos bons arremessos no início do jogo e, assim, ganharam confiança. Em seguida, isso revelou-se fundamental. No início do terceiro quarto, essa confiança virou um problema enorme para nós”, explicou o experiente treinador.
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