O Phoenix Suns começou seu projeto de vencer um título há algum tempo, mas esbarrou em situações difíceis. Agora, com Kevin Durant, Devin Booker e Bradley Beal, o Suns coloca em jogo o que tem de melhor na liga: astros capazes de ganharem pelo talento. No entanto, quando dois deles não estão em quadra, a situação não fica lá tão favorável.
Na derrota inesperada para o San Antonio Spurs, Kevin Durant e o Suns tinham o jogo nas mãos e deram ao time texano a chance da vitória.
Basicamente, é assim que funciona. Você controla o que consegue controlar, certo? E o Suns liderava por 23 pontos, então era administrar o placar e jogar com seriedade 100% do tempo. Phoenix controla a arbitragem? Não. Então, o time não poderia deixar que um lance de interpretação colocasse o resultado nas mãos deles. Era simples.
Em um primeiro momento, se você viu o jogo ou lance decisivo, imaginou que Keldon Johnson tivesse feito falta em Durant.
Não aconteceu.
De acordo com as regras da NBA, o roubo de bola foi limpo.
“Quando ocorre contato na mão do jogador de ataque, enquanto parte da mão está em contato com a bola, é legal”.
Ou seja, não foi falta de Johnson.
Entretanto, em uma fração de segundos antes, Tre Jones tenta roubar a bola e supostamente encosta a mão no rosto de Durant. E supostamente porque, apesar de Jones se declarar culpado no lance e o ala do Suns fazer o movimento que sofreu a infração, o melhor ângulo de todos não consegue determinar o toque.
Minha opinião? Sim, foi falta.
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Mas você é Frank Vogel, técnico do Suns. Qual é a chance de deixar o jogo chegar a uma situação em que o time não tem controle do próprio destino?
Sem Beal e Booker, infelizmente você tem que sacrificar quem está disponível. Neste caso, Grayson Allen, Eric Gordon e, claro, Durant. Todos eles atuaram por 36 minutos ou mais contra o Spurs. E por mais que Keldon Johnson, Victor Wembanyama e Devin Vassell sejam ótimos, Phoenix não pode dar a oportunidade ao adversário. Nem por uma bola.
E se a decisão fica por conta da arbitragem, com todas as câmeras disponíveis, o resultado ainda assim poderia não ser favorável. A não ser que apareça um outro vídeo mostrando com clareza o toque de Jones em Durant, é difícil cravar o que houve. A própria NBA deve fazer algum tipo de comunicado, pois no Replay Center não tem nada sobre o lance.
Mas o fato é: não deixe a responsabilidade da vitória nas mãos de outros. Simples assim.
O Suns tinha o jogo nas mãos e, em duas chances que Kevin Durant tinha de definir (sendo agressivo no rebote contra Wembanyama ou mostrando que sofreu falta) e não definiu. Ficou na frente por 47 minutos e 58 segundos, mas resolveu?
Só que cometer 19 erros de ataque e arremessar nove vezes a menos que o oponente, também não ajudam.
Suns tem time para ser campeão
O trabalho que a diretoria fez na agência livre foi incrível. Trocou Chris Paul e Deandre Ayton, recebeu Bradley Beal, Jordan Goodwin, Grayson Allen, Nassir Little e Jusuf Nurkic, assinou com Eric Gordon, Drew Eubanks e Keita Bates-Diop. Formou um verdadeiro time, com boas peças de reposição e deixou o elenco profundo. Apesar de não ter um armador de ofício, todos ali sabem passar a bola. Além disso, a direção fechou com um treinador que já foi campeão.
Ou seja, Phoenix tem tudo para brigar pelo título. Mas seja contra qualquer adversário, o time precisa brigar os 48 minutos pela vitória.
Claro, é começo de temporada. Então, o Suns ainda terá 78 partidas para cuidar disso. E você acha que Vogel, Durant, seja lá mais quem, vão deixar isso se repetir na próxima partida?
É óbvio que não. E sabe contra quem Phoenix joga? O mesmo Spurs, só que em San Antonio, na quinta-feira.
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