Como começar tudo errado

Há anos a NBA vem mostrando ao mundo jogadores de grande capacidade técnica e física, mas que mentalmente não são aquilo tudo. Exemplos, nós temos aos montes. Sean Williams, hoje no Houston Rockets, iniciou sua carreira na Liga em 2007-08 no New Jersey Nets, hoje Brooklyn Nets. Fez um primeiro ano muito bom, até porque […]

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Há anos a NBA vem mostrando ao mundo jogadores de grande capacidade técnica e física, mas que mentalmente não são aquilo tudo. Exemplos, nós temos aos montes.

Sean Williams, hoje no Houston Rockets, iniciou sua carreira na Liga em 2007-08 no New Jersey Nets, hoje Brooklyn Nets. Fez um primeiro ano muito bom, até porque jogava menos de 20 minutos por partida. Mas depois caiu em desgraça, tendo sido preso em 2009. De lá pra cá, sua carreira nunca mais foi a mesma.

O jogador rodou o mundo. Foi jogar na China, em Porto Rico, e em Israel. Depois, foi para a D-League e só após provar que sabe jogar basquete, voltou à NBA no Dallas Mavericks no ano passado. Ficou pouco tempo por lá, foi dispensado, e reforçou o Boston Celtics no fim da temporada. Agora já foi trocado para o Rockets, sua terceira equipe em menos de um ano.

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Porém, os problemas de Williams começaram antes disso. Em 2005, quando foi preso por posse de drogas, acabou suspenso diversas vezes pela direção de Boston College, por onde jogava na época da faculdade.

Mas Williams é só um dos jogadores-problema que chegam à Liga.

O caso mais recente é o do jovem Aquille Carr, armador da Patterson Senior High School.

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Aos 19 anos, Carr mostrou ser um jogador com chances claras de jogar no melhor basquete do mundo. Habilidoso, rápido, e muito técnico, o armador foi recrutado por diversas das melhores universidades dos Estados Unidos, como Kentucky, Connecticut, Louisville, e Syracuse, mas acabou aceitando jogar por Seton Hall.

Entretanto, na semana passada Carr começou a jogar sua carreira na lata de lixo. Ele foi preso por bater na mãe de sua criança.

O jogador de apenas 1,70m, já foi avisado que Seton Hall não o quer mais e ainda tem mais um ano no colégio para provar que os problemas ficaram no passado.

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Mas como acreditar em um jovem que antes mesmo da faculdade já chega com o nome nas páginas policiais?

Antes de tudo, isso é um problema cultural. Seja por drogas, bebidas, ou brigas, esses jogadores saem de casa, na maioria das vezes muito pobres, e descobrem um mundo completamente novo, onde são paparicados, ovacionados, e endeusados. Quem não tem um mínimo de preparação psicológica, cai. E cai feio.

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Carr é só um deles, que talvez nunca chegue a jogar na NBA, porém o problema está longe de ser resolvido.

Se ele é bom? Veja abaixo e opine:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=zpZRRaAbdzo]

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