“Como assim você não sabe quem é Alonzo Mourning?”

“Como assim você não sabe quem é Alonzo Mourning?”. Foi isso que pensei durante uma conversa com um brother fã de basquete. Na NBA, os ídolos dele são Reggie Miller, Ron Mercer, Jason Kidd e, recentemente, Kevin Durant. De forma estranha, porém, ele não conhecia um dos maiores ídolos da história do Miami Heat e […]

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“Como assim você não sabe quem é Alonzo Mourning?”. Foi isso que pensei durante uma conversa com um brother fã de basquete. Na NBA, os ídolos dele são Reggie Miller, Ron Mercer, Jason Kidd e, recentemente, Kevin Durant. De forma estranha, porém, ele não conhecia um dos maiores ídolos da história do Miami Heat e do Charlotte Hornets, então elaborarei um texto pra ele. Como eu acho que alguns dos leitores do Jumper também não conhecem, resolvi postar aqui.

“Alonzo Mourning foi mais um grande pivô a surgir em Georgetown, logo após Patrick Ewing, passando quatro anos na universidade. Em 1992, seu último ano, obteve médias de 21.3 pontos, 10.7 rebotes e 5.0 tocos, sendo nomeado  Jogador do Ano da Big East, MVP da Conferência, Jogador Defensivo do Ano e esteve no NCAA All-American Firts Team.

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O pivô era um dos melhores prospectos do draft: rápido, ágil, com uma boa leitura defensiva (uma das melhores da posição) e consistente no ataque. Só não foi selecionado em primeiro por conta de um certo Shaquille O’Neal… acabou indo para o Charlotte Hornets, onde passou três anos.

Ele teve médias de double-double desde sua temporada de calouro. É válido comparar o jovem Mourning a Anthony Davis, porém com mais massa muscular e com impacto imediato desde que chegou na liga.

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Juntamente com Larry Johnson, Dell Curry, Muggsy Bogues e Hersey Hawkins, Mourning levou a franquia dos Hornets a ser conhecida ao redor do mundo – não é coincidência que os bonés dos zangões tenham feito tanto sucesso, até mesmo no Brasil, durante esse período.

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Porém, ele discutiu com Johnson e acabou trocado para o Miami Heat em 1995, onde acabou se juntando a Tim Hardaway e sendo o principal jogador do time. Lá, protagonizou as famosas séries de playoffs contra o New York Knicks entre 1997 e 2000 – quando foi rival do seu desafeto, Larry Johnson.

http://www.youtube.com/watch?v=ubcpJ-l9Nyw

Aí, começou o drama. Em 2001, ele foi diagnosticado com Glomeruloesclerose segmentar e focal (a mesma doença de Sean Elliot) e precisou se submeter a um transplante de rim. Acabou saindo do Heat e indo para o New Jersey Nets, onde jogou apenas 30 jogos em duas temporadas, antes de anunciar aposentadoria.

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Porém, acabou retornando para o Heat, onde tinha minutos reduzidos por conta de suas condições físicas. Ele foi fundamental na campanha do título de 2006, sendo reserva de Shaquille O’Neal e por vezes atuando como ala-pivô.

Seguiu assim até o fim de sua carreira, em 2008. Entrou para a história do Heat ao ter a sua camisa 33 aposentada (além dele, apenas a 10 de Tim Hardaway e a 23 de Michael Jordan¹ não são utilizadas)

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Ele foi um dos melhores jogadores da NBA e seu auge, e aos que gostam de números, lá vai:

– 21.3 pontos, 10.1 rebotes e 3.2 tocos de média em 215 partidas pelo Charlotte Hornets;
– 19. 8 pontos, 9.7 rebotes e 2.9 tocos de média em 407 partidas durante sua primeira passagem pelo Miami Heat;
– Em 1999 e 2000 ficou em segundo lugar na votação para o prêmio de MVP da liga, perdendo para Karl Malone e Shaquille O’Neal;
– Duas vezes eleito o Defensor do Ano (1999 e 2000);
– Sete vezes escolhido para o All-Star Game (1994-97, 2000-02);
– Selecionado para o All-NBA First Team em 1999.

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Agora você sabe quem é Zo.”

Ah, em tempo:

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¹A camisa 23 de Michael Jordan foi aposentada pelo Miami Heat “em honra ao que ele fez em quadra pela história do basquete”, segundo Pat Riley, apesar de ele nunca ter jogado pela franquia.

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