Com oferta na mesa de R$ 25 milhões do rapper Ice Cube, Caitlin Clark entra em quadra nesta sexta-feira pelo Final Four da NCAA

Armadora sensação do basquete norte-americano universitário tenta colocar a sua Iowa na grande decisão

Caitlin Clark Ice Cube Fonte: Reprodução / x

Sensação do basquete universitário, Caitlin Clark vem chamando a atenção do mundo com recordes batidos dentro e fora de quadra. Seu novo desafio acontece nesta sexta-feira (5), no Final Four da NCAA. Sua equipe de Iowa encara UConn, às 22h (de Brasília), valendo uma vaga na grande decisão.

Com um estilo parecido com o de Stephen Curry, do Golden State Warriors, a armadora arremessa de qualquer lugar da quadra e bateu o recorde de pontos da NCAA, que pertencia à lenda Pete Maravich. Diante desta febre, o rapper Ice Cube, que possui sua própria liga de basquete 3×3, fez uma proposta inovadora para a atleta de 22 anos disputar a temporada do Big 3, ao lado de ex-jogadores da NBA e outros especializados na modalidade: US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 25 milhões).

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“Reunir mulheres e homens em uma liga profissional chamaria a atenção de todo o mundo, ainda mais com uma figura que vem parando os Estados Unidos a cada partida, como Clark. É uma ótima tacada da organização e, se a contratação for concretizada, tem tudo para gerar grande retorno, com arenas lotadas, audiências marcantes e contratos mais robustos”, analisa Joaquim Lo Prete, Country Manager da Absolut Sport no Brasil.

Clark seria a primeira mulher a atuar no campeonato, abrindo espaço para a competição mista não só no basquete, como também em outros esportes. O contrato prevê R$ 3,1 milhões por partida, ao longo dos oito jogos que compõem o calendário do Big3.

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“O basquete 3×3 agora está na olimpíada, tem enorme peso entre os fãs. Ver lendas do passado e do presente exibindo e testando suas habilidades cativa o público em todas as áreas, inclusive nas plataformas esportivas. Clark aumentará a atenção para a liga e culminará com recordes e marcas batidas dentro de fora de quadra”, destaca Rafael Borges, Country Manager da Reals, que também patrocina instituições esportivas, como o Coritiba e o Amazonas.

Quase todas as partidas de Caitlin Clark nesta temporada do baquete universitário quebraram recordes de audiência, sendo que a última, com pico de 6.4 milhões de aparelhos conectados, tornou-se o terceiro jogo do torneio feminino da NCAA mais assistido dos últimos 20 anos, de acordo com dados da ESPN dos Estados Unidos.

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“Caitlin Clark vem atraindo muitos holofotes para o basquete universitário feminino, quebrando recordes de audiência a cada vez que entra em quadra. Juntar seu nome em alta com outra potência, como é o músico Ice Cube, deve gerar uma nova tendência norte-americana. O basquete 3×3 agora é esporte olímpico, o que aumenta ainda mais a popularidade da liga”, destaca Renê Salviano, CEO da Heatmap, agência de marketing esportivo.

Big 3

O Big 3, organizado por Ice Cube, já conta com direitos de transmissão da plataforma X, que pertence a Elon Musk. O campeonato sempre acontece no verão norte-americano, férias da NBA, mas nem por isso deixam de ser concorrentes. O artista já revelou em programas de TV que a maior liga de basquete do planeta estaria tentando boicotá-lo, não deixando ex-atletas se juntarem aos times.

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A maior lenda que já passou pelas quadras do Big3 foi Allen Iverson, mas outras diversas estrelas já treinaram as equipes, como Dr. J, Gary Payton e também Lisa Leslie, que brilhou por muitos anos na WNBA. Atualmente, Rashard Lewis, Tony Allen, Michael Beasley, Mario Chalmers, Jason Richardson e o brasileiro Leandrinho são alguns dos nomes em atividade. Destaque para Cuttino Mobley, ex-Houston Rockets, que aos 48 anos e com seu cabelo grisalho, ainda dá trabalho para muitos garotos.

“O Big3, liga do rapper Ice Cube, já contou com grandes ex-jogadores da NBA, como Allen Iverson. Trazer um nome da atualidade, ainda mais vindo do esporte feminino, ampliaria o engajamento de forma espetacular, gerando assim mais oportunidades para direitos de transmissão e acordos comerciais. Tomara que dê certo”, torce Ivan Martinho, professor de marketing esportivo pela ESPM.

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Clark está disputando sua última temporada na faculdade e já avisou que vai se inscrever no Draft da WNBA. O Indiana Fever, com a escolha de número um, deverá escolher a jogadora. Os salários previstos pela liga, no entanto, não chegam nem próximos do valor oferecido por Cube.

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