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Aos 23 anos, o armador Kyrie Irving é conhecido por sua vasta habilidade com a bola nas mãos, mas também, por um extenso currículo de lesões.
Concussão, entorses no ombro direito e esquerdo, mão direita e dedo indicador da mão esquerda quebrados, hiperextensão do joelho direito, tendinite e hematoma no joelho esquerdo, luxação no pé direito, e fraturas no nariz, mandíbula e joelho esquerdo, a última sofrida durante a primeira partida da série final contra o Golden State Warriors. Sem contar a lesão que limitou Irving em sua única temporada na Universidade de Duke, são 12 grandes contusões na curta carreira do jogador, que não quer saber do rótulo de propenso a lesões.
“Eu sei exatamente o que estou fazendo na academia e como eu me preparo para estar na quadra, e se algo acontece, é do jogo”, afirmou Irving em entrevista para o jornalista Doug Gottlieb, da CBS Sports. “Entrar no jogo e bater meu joelho em alguém ou torcer meu tornozelo são coisas que não podem ser planejadas”.
Primeira escolha geral do draft 2011, Irving é apenas o 20º jogador com mais partidas disputadas entre os atletas selecionados naquele recrutamento. Em cinco temporadas, foram 256 jogos disputados em 323 partidas do Cavaliers em temporada regular. Na última pós-temporada, o armador perdeu mais dois jogos antes de se machucar contra o Warriors, no dia 4 de junho.
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Cinco meses depois da cirurgia no joelho esquerdo, Irving está em fase final de recuperação. Ele foi liberado nesta semana para voltar, sem limitações, às atividades na academia. Mesmo sem saber se retornará em dezembro ou janeiro, o armador garante que a lesão não influenciará em sua agressividade na quadra.
“Honestamente, meu corpo não está nem perto de desmoronar”, esbravejou o jogador selecionado para o Jogo das Estrelas em três oportunidades. “Vou deixar meu jogo e minha ética de trabalho falarem por mim. Nunca vou deixar de colocar meu time em uma boa posição para o sucesso. Eu poderia ver deste jeito se não estivesse trabalhando 100% para evitar as lesões. Não vou acreditar que meu corpo vai desmoronar e que não posso melhorar a cada ano”.
Na temporada 2014/15, Irving viveu seu melhor momento na carreira, alcançando médias de 21.7 pontos, 5.2 assistências e 3.2 rebotes, e um aproveitamento de 46% nos arremessos de quadra. Além disso, ele atuou em 75 jogos, maior marca desde que entrou na NBA.
