Jaime Jaquez chegou ao Miami Heat como uma aposta da direção. Apesar de ter 22 anos e fazer os quatro anos universitários, era o que a equipe queria. Jaquez veio pronto, mas o talento da comissão técnica está fazendo com que ele tenha um papel ainda maior.
Após um início tímido nos primeiros sete jogos (5.9 pontos, 2.9 rebotes), Jaime Jaquez ganhou mais espaço a partir da nona partida e, desde então, atuou por 30 minutos ou mais em 18 dos próximos 22. Como resultado, seus números cresceram para 16.3 pontos, 4.3 rebotes, além de um aproveitamento de 41.8% nos arremessos de três.
Vale lembrar que, quando o Heat o selecionou na décima oitava escolha do Draft, um de seus principais problemas era justamente a falta de consistência no perímetro. Mas é sempre bom enfatizar que seu técnico é Erik Spoelstra, né? Com o treinador, um jogador esforçado e mediano se torna titular. Jaquez é mais do que isso, então o resultado só pode ser positivo.
Apesar de o Heat não contar com Jimmy Butler nas últimas partidas, Jaime Jaquez começou a assumir um papel maior, que apenas a direção sabia que ele era capaz. E na vitória sobre o Philadelphia 76ers, veio o seu grande jogo na temporada: 31 pontos e dez rebotes, sendo cinco deles ofensivos.
Sabe o que é um jogador de 1,98 metro dominar o garrafão adversário? Foi o que aconteceu ali. Apesar de o Sixers não contar com Joel Embiid, o que faz muita diferença contra qualquer oponente, Jaquez deu ao Heat a vitória explorando a área pintada. E sempre em momentos importantes, quando o 76ers estava querendo brigar pelo triunfo.
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Sem a mesma badalação de calouros como Victor Wembanyama, Chet Holmgren e Scoot Henderson, Jaime Jaquez chegou para fazer o que precisa para vencer. Ele aprendeu o sistema de Spoelstra, entendeu como funciona a tão famosa cultura do Heat e pronto. Era só entrar e jogar.
Diferente de outros novatos, Jaquez tem um entendimento de basquete muito elevado. Ou seja, ele não precisa de muito tempo para absorver o que o técnico diz. Se a jogada é para cortar para a esquerda, ele já está lá. Se é para alguém atacar o garrafão, ele sabe como se posicionar, seja para o rebote ofensivo ou o balanço defensivo. Então, não tem segredo. É um cara que veio pronto.
Apesar de não ser tecnicamente brilhante como outros, ele compensa com o esforço. O treino é uma rotina e ele entende como tirar proveito disso.
“Jaime Jaquez ganhou a confiança da comissão técnica, mas mais importante que isso, ele ganhou a confiança dos jogadores”, afirmou Spoelstra, em meados de novembro.
Naquele momento, o técnico e seus companheiros sabiam que ali estava alguém que poderiam contar.
Ou seja, quando o time já é bom e no Draft seleciona um jogador para ajudar imediatamente, significa que sua situação é muito boa.
Futuro em 2023/24
Sim, o Miami Heat tem tudo para seguir lutando pelo título da NBA. Até aí, tudo normal.
Claro que as coisas ficam mais fáceis quando tem Jimmy Butler, Bam Adebayo e um ótimo técnico. Mas ao adicionar alguém como Jaime Jaquez, tudo fica mais fácil. O que parece, olhando como o elenco está hoje, é que está pronto para brigar nos playoffs.
Apesar de não ser o melhor time do Leste (Boston Celtics e Philadelphia 76ers possuem o que precisa), o Heat está muito próximo disso.
É óbvio que Kyle Lowry não é mais o mesmo, mas foi peça muito importante que levou o Heat às finais da última temporada. É bem verdade que a ideia era ter Damian Lillard, mas não aconteceu. Então, é o que tem para hoje.
Falta um armador reserva?
Bem, depende do que a gente possa pensar sobre o assunto. Com Tyler Herro e Josh Richardson, não existe a necessidade de ter um jogador específico para a função.
Depois, no garrafão, existem opções válidas como Haywood Highsmith, Kevin Love, além do próprio Adabayo.
E quando você adiciona Butler e Jaime Jaquez, significa que a direção do Heat fez um time para brigar.
E vai.
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