Christian Wood é uma das novidades do Los Angeles Lakers para a temporada que está por vir. Ele foi, mais do que isso, a “cereja do bolo” em uma offseason muito elogiada da franquia. Mas, por mais que os torcedores estejam felizes, o jogador está ainda mais. Trata-se de um retorno para casa, afinal, para um típico menino que nasceu e cresceu na Califórnia.
“Jogar por essa equipe é incrível. É um sonho que se realiza, certamente. O sonho de uma vida, aliás, realizado para mim. Eu cresci aqui. Vejo e torço por esse time desde que era criança. É uma sensação espetacular chegar aqui, pois a atmosfera nesse ginásio é ótima. Então, em termos pessoais, tem um significado enorme”, revelou o ala-pivô, em entrevista à rede Spectrum SportsNet.
A vida de um jogador envolve o desapego de sua terra natal. Wood, por exemplo, atuou por 13 times diferentes na NBA e G League nos últimos oito anos. Nenhum deles na Califórnia. Então, assim que ficou limitado a ofertas de salário mínimo, a possibilidade de estar em casa ganhou força. Não só o próprio atletas, mas as pessoas próximas dele estão empolgadas com a sua volta.
“Desde que desembarquei aqui, eu só recebi carinho. Os meus familiares e amigos, em particular, estão bem animados. E a torcida é diferente. Eles estão empolgados porque sabem o que podemos conquistar na próxima temporada. É a minha cidade natal e, por isso, tudo é mais especial. Não poderia estar mais contente”, celebrou o ex-jogador do Dallas Mavericks.
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Confiança no professor
Mas esse aguardado retorno não foi o único motivo que levou Christian Wood para o Los Angeles Lakers. E, talvez, nem o maior deles. A contratação do reforço teve uma participação importante do técnico Darvin Ham. Ambos trabalharam juntos, para começar, no Milwaukee Bucks e desenvolveram uma amizade. O treinador, por isso, ficou em cima do amigo desde o início da offseason.
“Darvin ligou para mim todos os dias da agência livre. Acreditem ou não, mas nós somos bastante próximos. Ele realmente me recrutou e, com isso, reforçou que é um técnico que sabe lidar com os jogadores. Isso pesou muito em minha decisão, no fim das contas. Afinal, é muito importante ter essa comunicação aberta com o treinador”, revelou o atleta de 27 anos.
Wood não esconde que não teve a melhor experiência de trabalho com Jason Kidd, no Mavericks. Então, ser comandado por alguém com quem tem uma relação de cumplicidade é fundamental no momento. “Trabalhar com Darvin é a certeza de que tenho alguém no comando que está ao meu lado. E, mais do que isso, que confia no que sou capaz de fazer em quadra”, completou.
Subestimado
É quase impossível não sair dessa agência livre com a impressão de que Wood é subestimado. Ficou, afinal, três meses disponível no mercado até conseguir um contrato mínimo com o Lakers. Isso é totalmente incompatível com o talento envolvido, mesmo com sabendo de suas conhecidas limitações defensivas. Mas, para o ala-pivô, qual é a qualidade menos reconhecida do seu jogo?
“A minha habilidade de passar a bola, certamente, é subestimada. É algo em que sinto que evoluí bastante desde o início da carreira. A minha visão de jogo após receber a bola em pick-and-rolls, por exemplo, aflorou-se atuando com Luka Doncic. Eu posso encontrar os arremessos no corner, mas isso é uma virtude que nem todos reconhecem em meu jogo”, afirmou o veterano.
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