Chris Paul: “Temos que construir um muro contra Antetokounmpo”

Diante de atuações históricas do astro do Bucks, armador do Suns visualiza barreira defensiva para ajudar trabalho de Ayton

paul antetokounmpo bucks muro Fonte: Justin Casterline/AFP

Giannis Antetokounmpo foi o protagonista do terceiro jogo das finais com mais uma atuação histórica e dominante: o astro grego liderou a primeira vitória na série contra o Phoenix Suns anotando 41 pontos, 13 rebotes e seis assistências. As suas 14 cestas na partida aconteceram no garrafão, em torno da cesta, e Deandre Ayton foi limitado por excesso de faltas pela primeira vez na decisão do título. Para Chris Paul, o time precisa construir um “muro físico” para parar Antetokounmpo e o Milwaukee Bucks. 

 

“Eles jogaram em casa e foram bastante agressivos, estiveram muito mais na linha dos lances livres. Deandre e os nossos outros atletas estão atuando duro e tentando mantê-los longe, mas é difícil quando Giannis ataca em velocidade como se fosse uma espécie de running back de futebol americano, sabe? Nós temos que construir um muro contra ele. É preciso limitá-lo pontuando lá dentro, de alguma forma”, afirmou o experiente armador, em entrevista coletiva após a derrota por 120 a 100. 

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Os lances livres, por sinal, foi um assunto quente nas respostas pós-jogo do Suns: além de Paul, o técnico Monty Williams também foi enfático ao indicar que Antetokounmpo cobrou um lance livre a mais do que o time inteiro do Arizona na derrota. Com a lesão de Dario Saric, que não volta nas finais, Phoenix está desfalcado do reserva imediato de Ayton e viu atuações comprometedoras de Frank Kaminsky até o momento. 

“Nós temos jogadores o suficiente para marcar Giannis com maior eficiência. Só temos que fazer esse trabalho coletivamente e contar com algumas melhores performances individuais, mas eu não tenho dúvidas de que temos corpos o bastante para atirar na frente dele. O único problema é que, hoje, não conseguimos fazer um bom trabalho”, garantiu Jae Crowder, o mais próximo de um pivô nas formações “baixas” do Suns.  

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Até agora, parece questionável até se o muro de Paul vai funcionar para a franquia de Phoenix: Antetokounmpo converteu 30 cestas no garrafão nas três primeiras partidas das finais convertendo absurdos 79% dos arremessos tentados – ou seja, tem sido a melhor opção para o Bucks. Suas marcas estão evocando números que só Shaquille O’Neal conseguiu acumular na era contemporânea da NBA – talvez, o pivô mais dominante que a liga já viu.    

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“Contra Giannis, você só tenta colocar as mãos para cima e… é isso. É complicado. Mas Deandre é uma parte importante do nosso elenco, a âncora de nossa defesa e um cara que produz nos dois lados da quadra, então temos que ‘protegê-lo’ mais. E ele precisa simplesmente seguir jogando. Temos que levantar esse muro para ajudá-lo o mais rápido possível”, concluiu Paul, que saiu de quadra com 19 pontos e nove assistências do terceiro jogo contra o Bucks. 

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