Russell Westbrook e Chris Paul estiveram frente a frente para mais um duelo de playoffs na carreira nesse sábado. Os dois, aliás, protagonizaram ótimas atuações. Mas, mesmo com a derrota, o destaque foi o armador do Los Angeles Clippers. Ele anotou 37 pontos e, assim, quase levou os desfalcados angelinos a uma vitória a fórceps na série contra o Phoenix Suns.
“Eu sinto que os críticos de Russell, em síntese, são pessoas que não sabem nada de basquete. Não entendem o que realmente é o jogo e, mais do que isso, o que significa competir em alto nível. Ele é um dos meus amigos mais próximos nessa liga. Quem fala besteira sobre esse cara, na verdade, queria estar em seu lugar”, afirmou Paul, após a vitória do Suns por 112 a 100.
Westbrook assumiu, a princípio, o comando do Clippers na ausência dos craques Kawhi Leonard e Paul George. Quatorze de seus 37 pontos do armador foram anotados nos últimos dez minutos de partida. O seu rendimento defensivo, além disso, recebeu muitos elogios. Outro ex-colega e agora adversário do armador, Kevin Durant, disparou contra quem critica o ex-MVP da liga.
“As pessoas sempre vão criticá-lo quando é bem sucedido por um longo período, em primeiro lugar. A diversão no momento é fazer piadas sobre Russell. Mas sei que, quando aposentar, as pessoas vão compreender a verdade sobre o seu jogo. Vão começar a reconhecê-lo. Mas a forma como vem atuando pelo Clippers, por exemplo, mostra o jogador que realmente é”, exaltou o astro.
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Maior crítico
Westbrook, certamente, tem muitos críticos na comunidade da NBA. São analistas e, sobretudo, torcedores. Lidar com as opiniões negativas, então, tornou-se uma rotina na carreira do veterano. O que ajuda o jogador, nesse sentido, é que ele conhece muito bem quem é o seu maior e mais brutal crítico no basquete. É o homem que ele vê, todos os dias, no espelho.
“Sou o meu maior crítico, antes de tudo. Cobro-me formas de melhorar a cada dia. Tenho esse desejo de fazer cada coisa da melhor maneira possível, pois quero ser bem sucedido em absolutamente tudo. Não há a atuação perfeita para mim. Vejo os vídeos depois da partida e sempre existe um quesito em que não só posso ser mais eficiente, mas efetivamente melhorar”, contou o armador do Clippers.
Paul admitiu que, se o Clippers ameaçou o Suns em algum momento, foi por causa do seu ex-colega de Houston Rockets. E, por isso, quem duvida do seu desejo em jogar deve rever os seus conceitos. “É duro encontrar uma pessoa que ama o jogo como Russell. E, hoje, ele foi uma injeção de energia. Esse cara só joga com o pé no acelerador e, assim, encheu o seu time de confiança”, concluiu.
Eliminação
O Clippers, agora, vive uma situação extremamente complicada. Russell Westbrook e Chris Paul voltam a se enfrentar na próxima terça-feira, em Phoenix, mas em um jogo de tons muito mais decisivos. O Suns pode fechar a série, afinal, em quatro a um. Aos californianos, a única forma de seguir na competição é vencer as três partidas seguintes. É vida ou morte, em síntese.
“As ausência de Kawhi e Paul, como resultado, trazem várias mudanças em nossa rotação e formações. Mas não há lugar para desculpas aqui. A mentalidade é que alguém vai entrar em quadra e suprir a ausência. Nós lutamos uns pelo outros e, portanto, não vamos deixar de competir. Deixaremos tudo o que temos em quadra até o fim”, garantiu o ídolo do Oklahoma City Thunder.
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