Karl-Anthony Towns é um dos vários atletas selecionados na primeira posição do draft que enfrentam problemas para ser líder de um time competitivo. Afinal, mesmo para um prospecto de elite, não é fácil mudar os rumos de uma franquia no mais alto patamar de competição. O pivô, porém, precisou entrar na liga para entender isso. Towns reconhece que aterrissou na NBA pensando ter o “potencial transformador” de LeBron James.
“Eu cheguei à NBA pensando que teria o efeito de um LeBron. Imaginei que viria aqui e, assim, faria tudo acontecer por minha conta. Mas essa liga é diferente e nota-se rápido. É preciso um time com atletas dispostos a fazerem sacrifícios para vencer, pois não dá para ganhar sozinho. Hoje, em particular, você precisa de dois ou três astros somente para ter uma chance”, refletiu o astro, em entrevista ao site The Undefeated.
Até LeBron, para ser justo com Towns, teve dificuldades para transformar os seus times em competitivos. Mas, com o pivô do Minnesota Timberwolves, a busca por resultados tem sido (muito) mais complicada. O astro só teve uma temporada com mínimo de 40 vitórias e classificação para os playoffs, por exemplo. Ele garante, por isso, que nunca esteve tão desligado de metas individuais quanto na atual campanha.
“Eu sou merecedor de convocação para o Jogo das Estrelas todos os anos, da maneira como jogo. Então, hoje, estou muito mais preocupado em chegar aos playoffs. Quero simplesmente vencer, sobretudo. Afinal, não importa o quão históricos sejam os seus números, tudo gira em torno de uma única pergunta: a sua equipe está vencendo ou não?”, pontuou o jogador de 26 anos, duas vezes eleito all-star.
Feliz da vida
Towns passou por um drama pessoal no último ano, após perder a mãe por causa da COVID-19. O próprio astro, aliás, superou uma experiência muito traumática e viveu “noites aterrorizantes” com a doença. No entanto, depois de tudo isso, o pivô soa finalmente viver um bom momento pessoal. O técnico Chris Finch ressalta que vê-lo empolgado e feliz, por si só, é uma vitória para o Timberwolves.
“Acho que, em síntese, existe muito mais alegria em seu jogo agora. Trabalha mais feliz porque gosta do time ao seu redor e somos realmente competitivos todas as noites. Ele estabeleceu a missão pessoal de voltar a estar em um dos times ideais da temporada e, desde então, tem sido espetacular treiná-lo. Esse cara está realmente focado e, acima de tudo, feliz”, exaltou o treinador, que já se tornou amigo pessoal do comandado.
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