Carmelo Anthony e Kevin Durant são duas lendas vivas da seleção dos EUA e da FIBA. Afinal, ambos estão entre os três homens da história do esporte que ganharam quatro medalhas olímpicas. Eles conquistaram três ouros atuando juntos e criaram uma forte relação, como resultado. O ex-atleta revela que essas experiências não só o fizeram conhecer o craque, mas também se tornar um fã incondicional.
“Kevin é um dos meus jogadores favoritos de assistir em quadra, para começar. Tive a chance de jogar ao seu lado em algumas Olimpíadas e, assim, pude acompanhar a sua evolução. Ele é um cara que trabalha duro, mas também ouve e observa. Está disposto a aprender. Sinto que coletou todas as informações possíveis e aplicou cada detalhe a sua rotina no basquete”, contou o ídolo, em entrevista ao site da FIBA.
Anthony, na verdade, era o único homem com quatro medalhas olímpicas até o último fim de semana. Durant e LeBron James o igualaram depois da vitória sobre a França, que garantiu o quinto ouro seguido aos EUA. Antes, o ala do Phoenix Suns já havia o superado como maior pontuador da história da USA Basketball. O ícone da NBA acha que, assim como si mesmo, “KD” nasceu para jogar pela seleção.
“Todos diziam que eu era perfeito para o basquete FIBA por causa de um estilo de jogo bem específico. Mas eu acho que, na verdade, Kevin é o jogador perfeito do basquete internacional. A forma como pontua e arremessa, em síntese, é simplesmente surreal”, reverenciou o futuro integrante do Hall da Fama.
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Bola final
Carmelo Anthony e Kevin Durant, em particular, tinham funções parecidas na seleção. Ambos eram pontuadores e, por causa da experiência e histórico vencedor, ganharam aura de referência ofensiva. Ou seja, a bola os procurava nos instantes mais difíceis e decisivos. Aconteceu nas Olimpíadas desse ano, quando Durant criou e converteu um arremesso de média distância com 30 segundos para o fim do jogo contra a Sérvia.
“Hoje, eu acho que estamos vendo uma versão mais inteligente e madura de Kevin. É um cara que joga com a cabeça. Ele sabe que pode arremessar de qualquer ponto da quadra, mas conhece quais são os espaços em que se sente mais confortável. Então, quando a seleção precisa de uma cesta, todos sabem que a bola deve ir para as suas mãos”, apontou o pontuador.
Ser quem faz o último arremesso de um time norte-americano é um sinal de prestígio. E, para Anthony, Durant adquiriu esse direito enquanto maior jogador da história da seleção. “É claro que todos podem pontuar em nosso elenco. Afinal, o nível de talento está surreal. Mas Kevin conquistou um nível diferente de respeito por seu histórico e qualidade”, completou.
Recordes
O número de medalhas não é o único recorde consolidado por Durant nas Olimpíadas de Paris. Ele também se isolou ainda mais, como já citado, no posto de maior pontuador da história da USAB. Possui 518 pontos com a camisa da seleção agora, enquanto nenhum outro jogador marcou mais do que 400. Anthony acredita que tanto a história, quanto o desempenho colocam Durant como o scorer definitivo do USA Team.
“A beleza de montar uma seleção com essa disposição de talento é entender o que cada um faz melhor. Todos podem acertar arremessos importantes, por exemplo. Mas, entre todos, Kevin é o especialista. É um anotador em três níveis, sempre incrível na linha de três pontos. Além disso, o atleta mais difícil de ser marcado porque você nunca pode prever de que ponto da quadra vai pontuar. É um absurdo”, concluiu a lenda do basquete dos EUA.
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