Fonte: Jesse D. Garrabrant / AFPAndrew Wiggins deixou o rótulo de soft definitivamente no passado após ajudar o Golden State Warriors a ser campeão da NBA. Um fantasma que foi “exorcizado”, em particular, porque ele foi muito mais do que só um jogador a levantar o troféu. O ala foi amplamente considerado o segundo atleta do time na decisão enquanto superava com louvor a (ingrata) tarefa de marcar Jayson Tatum.
“Percepção torna-se realidade para muitas pessoas por aí, mas nunca dei qualquer razão para que isso fosse dito. Eu ouvia o que diziam e, sinceramente, não ligava. Quem conhece basquete de verdade, afinal, sempre soube que não existe nada de soft de mim. Nunca houve absolutamente nada mesmo”, sentenciou o jogador de 27 anos, em entrevista exclusiva à ESPN.
O título é um improvável ponto final, aliás, para quem chegou ao Warriors quase como “descarte” do Minnesota Timberwolves. No entanto, evidentemente, o ala nunca deixou de crer no final feliz. “Todos os jogadores de basquete querem ser campeões, então isso é o sonho que virou realidade. E, acima de tudo, eu estou muito feliz de estar aqui”, celebrou o especialista defensivo.
Jornada tortuosa
Bem antes de ser campeão, Andrew Wiggins foi chamado de soft por causa de uma postura aparentemente pouco comprometida em quadra. Esse já era um problema, por exemplo, que analistas apontavam quando foi a primeira escolha do draft de 2014. Mas isso também era produto de fazer parte de times com baixas ambições competitivas. Chegar no Warriors, por isso, foi o fim de uma jornada tortuosa.
“Desde que eu cheguei aqui, certamente, percebi que seria parte de algo especial. Todos fizeram com que sentisse que estava em casa, antes de tudo. Fui recebido de braços abertos e, mais do que isso, deixaram claro que faria parte disso. Eles disseram que contavam e, por fim, precisavam de mim”, relembrou o atleta, que será elegível a uma extensão prévia nessa offseason.
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