Cade Cunningham e técnico se revoltam após 11ª derrota seguida do Pistons

Monty Williams questiona competitividade do elenco depois de mais um resultado negativo da equipe

cade cunningham pistons derrota Fonte: Vaughn Ridley / AFP

Uma equipe está com a temporada quase condenada quando sofre uma longa série de resultados negativos com menos de 15 jogos disputados. Não se trata só de ficar para trás na classificação, mas também da péssima perspectiva para o resto da campanha. Então, o alerta já soa alto no Michigan. O técnico Monty Williams e Cade Cunningham ficaram revoltados depois da 11ª derrota seguida do Detroit Pistons.

“Eu acho que alguns dos nossos jogadores, em primeiro lugar, estão começando a notar como é duro vencer nessa liga. E, quando se está em uma situação, o que nós podemos controlar é o nível de competitividade. Infelizmente, não vi isso hoje. Todos aqui devem refletir sobre o que fazer, pois não estou em uma missão de resgate. Esse é um negócio de homens”, disparou o treinador recém-contratado.

A mais recente derrota aconteceu nesse domingo, contra o Toronto Raptors. A equipe cedeu 142 pontos para os canadenses e, assim, perdeu por uma diferença de quase 30 pontos. Permitiu 53,9% de aproveitamento nos arremessos de quadra e, além disso, 44 assistências. Aliás, esse tornou-se o novo recorde do adversário em um jogo da NBA. Assim, o Pistons caminha para o quinto ano seguido fora dos playoffs.

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“Não posso dizer que existe uma cultura derrotada nesse grupo. Afinal, parte do meu trabalho é combater isso. Eu preciso ensinar e ajudar esses jovens a quebrarem o ciclo de derrotas que já vivem há algum tempo. Não posso responder pelo que aconteceu aqui no passado, mas a minha missão é mudar essa história. Tenho que contribuir para o crescimento desse time”, reforçou um irritado Williams.

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Inaceitável

Cade Cunningham pode ter uma visão diferente de Williams, pois vivenciou a derrota do Pistons dentro de quadra. No entanto, como citado anteriormente, não foi bem assim. Ele não deu a entender que concordava completamente com a visão do treinador, mas também não negou a sua interpretação. O jovem ala-armador encara a mera sugestão de que o problema é falta de esforço como um chamado para o elenco.

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“Questionar a nossa competitividade, antes de tudo, é inaceitável. Somos o elenco mais jovem da liga, precisamos lutar por cada vitória. Então, isso deveria ser a última coisa a ser motivo de dúvida. Tínhamos que acordar obcecados em entrar em quadra e treinar. Isaiah [Stewart] e eu, enquanto lideranças do time, temos sido vocais cobrando essa postura do elenco”, afirmou o cestinha da equipe.

É comum entre equipes mais jovens, em particular, manter uma postura positiva diante das derrotas. Afinal, o que importa é o aprendizado de um grupo inexperiente. Williams e Cunningham, no entanto, negam essa abordagem para o Pistons. O jogador, aliás, foi bem crítico sobre o assunto. Ele não enxerga perspectiva de melhora dentro da franquia enquanto não se encarar as últimas performances pelo que foram: péssimas.

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“Nós precisamos ser realistas sobre a situação. É difícil ficar falando que somos bons ou estamos bem, pois não é isso. Os resultados atuais mostram que somos um time ruim. Então, precisamos resolver isso. Não pode ficar assim. Temos que entender o que não fazemos direito e reconhecer isso não só em palavras no vestiário. É preciso entrar em quadra e, então, trabalhar muito nisso”, cobrou o jovem talento.

O que se salva

Está muito claro que a 11ª derrota do Pistons irritou Williams, assim como Cade Cunningham. Mas alguma coisa se salvou no revés contra o Raptors? Para o técnico, embora seja bem pouco, a resposta é sim. Ele exaltou as atuações de Stanley Umude e James Wiseman saindo do banco, combinando para 34 pontos enquanto atuaram só 24 minutos cada. Os dois mostraram, em síntese, o que esperava de cada atleta do elenco.

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“Acho que Stan jogou duro e com a postura pela qual essa franquia é conhecida. James, além disso, nos deu bons minutos. Quando você está em uma sequência de derrotas e com tantas lesões quanto temos, é preciso competir muito para ter uma chance. Posso dizer que esses dois caras fizeram isso”, apontou o ex-treinador do Phoenix Suns.

 

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