O Utah Jazz entrou em processo de reconstrução de elenco após negociar os astros Donovan Mitchell e Rudy Gobert. O elenco ficou muito enfraquecido e, inclusive, mais negociações de veteranos ainda estão por vir. O pensamento, assim, desde já está em uma ótima escolha no próximo draft. Um início de temporada com vitórias, por isso, seria visto como um possível desastre dentro do Jazz.
“Um bom início de temporada, para resumir, será um absoluto desastre para Utah. Eles não querem ganhar muitas partidas, pois, obviamente, desejam estar tão alto puderem no recrutamento de 2023. Afinal, quando negociaram Donovan e Rudy, a aposta foi melhorar sua própria escolha de draft também. Esse time, certamente, não quer vencer jogos”, cravou o jornalista Brian Windhorst, da ESPN.
O Jazz conseguiu uma coleção de ativos elogiada, a princípio, pelas transações de Mitchell e Gobert. O trabalho está apenas iniciando em Salt Lake City, no entanto. O desenvolvimento interno vai ser importante, com a possível evolução de atletas como Collin Sexton e Talen Horton-Tucker. Mas não há dúvidas de que trocas de jogadores experientes são os fatos mais aguardados pela torcida.
“Eu acho que Utah, antes de tudo, quer passar a impressão de que não há pressa para trocar seus veteranos. Acreditam que terão tempo para fechar negócios até durante a temporada, por exemplo. Mas aposto que realizam mais uma transação antes do início da campanha porque possuem 17 jogadores no elenco. Ademais, estão bastante perto do teto salarial”, explicou o experiente repórter.
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Negociações
Para evitar um “desastre vitorioso” no início da temporada, o caminho mais seguro para o Jazz seria negociar todos os veteranos rapidamente. Quatro jogadores, em suma, formam esse “pacotão”: Mike Conley, Bojan Bogdanovic, Malik Beasley e Jordan Clarkson. Windhorst explica que, dentro desse grupo, há casos diferentes. Um deles apresenta quadro mais difícil, enquanto o outro parece mais avançado.
“Conley, certamente, será o jogador mais difícil de ser negociado por causa de seu contrato. Equipes não querem dar uma escolha de draft e, além disso, pagar seus US$50 milhões garantidos em salários. Mas, por outro lado, Utah poderia negociar Bogdanovic hoje. A tendência é que esperem os times melhorarem suas ofertas, pois não faltam interessados no mercado”, resumiu o jornalista.
Esse cenário, no entanto, não parece preocupar tanto assim. O Jazz resolverá as situações com cuidado e, por fim, não verá a permanência de um ou outro atleta mais experiente como ruim. “Não acho que manter Mike, por exemplo, seria um grande problema para a franquia. Mas ficarei surpreso se Bojan, Jordan e Malik estiverem no elenco após a trade deadline”, encerrou Windhorst.
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