Ben McLemore chegou ao campus da Universidade de Kansas sem fazer barulho, em 2011. Nenhum dos principais serviços de recrutamento colegial apontava o ala-armador como um dos 30 melhores prospectos do país ou mesmo um dos oito melhores atletas de sua posição. Para deixá-lo ainda mais longe dos holofotes, ele passou uma temporada apenas treinando com a equipe por conta de um afastamento voluntário. Nada levava a crer que o jovem seria uma futura escolha de loteria de draft, mas aconteceu.
Ajudado por uma classe abaixo da média, McLemore chega às vésperas do recrutamento como um dos seis principais prospectos elegíveis e com chances remotas de ser o primeiro nome chamado por David Stern. “Eu vim do nada e só a ideia de poder ser a escolha número um é uma benção. Trabalhei bastante para chegar até este ponto. Agora que estou aqui, só preciso continuar trabalhando”, afirmou o prospecto de 20 anos.
Desde o início da temporada universitária, o ala-armador é comparado por analistas e sites especializados com o astro Ray Allen. Ele não poderia estar mais satisfeito com a avaliação. “Definitivamente, eu me comparo com Ray. Em especial, pela capacidade de arremessar, pelo modo de se livrar das marcações e aproveitar os bloqueios feitos pelos companheiros. Acho que é uma ótima comparação”, disse.
McLemore participou de 37 jogos em seu único ano por Kansas e foi parte importante do time campeão da conferência Big 12. Atuando pouco mais de 32 minutos em média, ele acumulou 15.9 pontos, 5.2 rebotes e 42% de aproveitamento nos tiros de longa distância. O arremesso e atributos atléticos são consideradas suas maiores qualidades como prospecto.