Até onde chega Paul George?

Por Ricardo Romanelli [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=M-MDITUXELM] A bela campanha do Indiana Pacers foi um dos grandes destaques da temporada passada da NBA. O time chegou à final do Leste comandado por Paul George, que também foi um dos símbolos do último campeonato e conquistou o prêmio de jogador que mais evoluiu no ano.Publicidade Ele estava em evidência. […]

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Por Ricardo Romanelli

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=M-MDITUXELM]

A bela campanha do Indiana Pacers foi um dos grandes destaques da temporada passada da NBA. O time chegou à final do Leste comandado por Paul George, que também foi um dos símbolos do último campeonato e conquistou o prêmio de jogador que mais evoluiu no ano.

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Ele estava em evidência. Em seu terceiro ano, o jovem liderava uma das melhores equipes da NBA e, assim, foi eleito pela primeira vez para o Jogo das Estrelas. Com médias de 17 pontos e quase oito rebotes, parecia ter chegado a uma maturidade precoce e dava sinais de que poderia ser um atleta para manter números parecidos durante a próxima década.

Bem, apenas isso já seria o suficiente. Com essas médias somadas à regularidade que sempre apresentou, George estaria sempre entre os melhores jogadores da liga. Talvez não liderasse um time ao campeonato, mas seria o parceiro ideal para algum grande astro em busca de um segundo em comando. Mas não foi o que aconteceu.

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George iniciou a atual temporada querendo mais. Em sete jogos nesta campanha, nos quais o Pacers permanece como o único time invicto, ele aumentou sua média de pontuação para 25 pontos por jogo, oscilando positivamente na maioria dos outros quesitos. Por mais otimista que fosse, tal melhora é algo que pouquíssimos analistas poderiam ter esperado dele.

Selecionado no draft de 2010, ano em que John Wall (Wizards) foi a primeira escolha, George ainda passou batido por oito times. Eles preferiram Evan Turner, Derrick Favors, Wesley Johnson, DeMarcus Cousins, Ekpe Udoh, Greg Monroe, Al-Farouq Aminu e Gordon Hayward. Caso o recrutamento fosse hoje, seria uma piada caso se ele não fosse o primeiro escolhido.

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Naquela ocasião, sites especializados em draft definiam o prospecto George como um jogador bastante vigoroso e voluntarioso, mas sem grande criatividade e incapaz de se concentrar. Cravavam que seria similar a Trevor Ariza. A análise mais generosa o trazia como uma versão menos capaz de Tracy McGrady.

As análises estavam erradas. O ala vem de uma temporada espetacular, consolidando-se na liga, e, agora, mostra-se ainda mais disposto a melhorar. Os números impressionantes desta temporada ainda não são evidência suficiente para atestar tal melhora, mas a maneira como o atleta vem se portando dentro de quadra, fazendo tudo que é necessário para que o Pacers ganhe e não perdendo o foco por um segundo sequer, definitivamente o são.

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O fato é que Paul George vem excedendo expectativas. Todos esperavam que fosse bom, mas não que fosse tão bom. Mesmo após a sensacional campanha do ano passado, ainda que estivesse apenas no terceiro ano, muitos cravavam de que ele havia chegado a seu pico de produção. Que poderia manter aquele nível por muitos anos, mas jamais melhoraria tão substancialmente novamente. E aqui estamos, com o ala ainda melhor, à frente de um Indiana que parece imparável.

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O Pacers, após alguns anos turbulentos, encontrou seu caminho de reconstrução e agora possui um time com excelente base, equipado para ser uma potência da liga a curto e médio prazo. Em Paul George, eles conseguiram o indubitável líder e rosto deste projeto de sucesso. Neste ano, ele parece encaminhado a adentrar o rol de jogadores de elite na NBA. A continuar nesta toada, em breve, o prêmio de jogador que mais evoluiu será pouco. Ele passará a disputar seriamente outro, de maior magnificência: o troféu de MVP.

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