As dez piores escolhas de draft na última década

Selecionamos dez jogadores que decepcionaram nos recrutamentos dos últimos dez anos

dez piores escolhas draft Fonte: AFP

Estamos cada vez mais próximos do draft e a discussão em torno de possíveis busts (jogadores que fracassam na Liga) volta à tona entre aqueles que curtem um dos eventos mais legais da NBA. Hoje, preparamos uma lista com as dez piores escolhas de draft na última década na NBA. Os times contam com uma equipe de olheiros e analisam diversos fatores antes de selecionar um jogador no recrutamento. Em muitos casos, a escolha se revela um fiasco.

1- Anthony Bennett (primeira escolha do draft de 2013)

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dez piores escolhas draft

AFP

Jogadores notáveis que vieram depois: Victor Oladipo (segunda), CJ McCollum (décima), Giannis Antetokounmpo (décima terceira), Rudy Gobert (vigésima sétima)

Não tinha como ser outro. Anthony Bennett teve várias oportunidades de mostrar serviço na NBA e não aproveitou nenhuma. Baixo para jogar de ala-pivô, pesado para ser ala, Bennett não tem arremesso de três (26.1% em 138 tentativas) e, por isso, não sabe espaçar a quadra. Esteve com a seleção canadense na disputa por uma vaga olímpica, mas praticamente não foi utilizado. Em maio, ele assinou com o Cangrejeros de Santurce, de Porto Rico.

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2- Jabari Parker (segunda escolha do draft de 2014)

Jogadores notáveis que vieram depois: Joel Embiid (terceira), Julius Randle (sétima), Zach LaVine (décima terceira), Nikola Jokic (quadragésima primeira)

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Como é que um cara, que fez 20 pontos por jogo em uma temporada de NBA, aparece na lista? Simples. É só ver o que aconteceu depois disso. Jabari Parker despencou e começou a rodar pela NBA após 2016-17. Ele passou, sem brilho algum, por Chicago Bulls, Washington Wizards, Atlanta Hawks, Sacramento Kings e Boston Celtics. Notícia ruim para o torcedor do Celtics: em abril, Parker assinou contrato até a próxima temporada. Notícia boa pata o torcedor do Celtics: é de apenas US$2.3 milhões.

 

3- Michael Kidd-Gilchrist (segunda escolha do draft de 2012)

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Jogadores notáveis que vieram depois: Bradley Beal (terceira), Damian Lillard (sexta), Draymond Green (trigésima quinta), Khris Middleton (trigésima nona)

O especialista defensivo que não sabia arremessar. Tudo bem. No passado, isso já foi muito valioso para a NBA, mas as coisas mudaram. Não que Kidd-Gilchrist fosse o melhor defensor de todos os tempos. Longe disso. Mas ele, aos 27 anos, não conseguiu espaço para seguir na liga, após ser dispensado pelo New York Knicks em teste antes do início da atual campanha. Em sua última aparição, ele fez 3.6 pontos e 9.5 rebotes (por 36 minutos) no Dallas Mavericks, convertendo 30.8% dos arremessos.

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4- Jahlil Okafor (terceira escolha do draft de 2015)

Jogadores notáveis que vieram depois: Kristaps Porzingis (quarta), Myles Tuner (décima primeira), Devin Booker (décima terceira)

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Todo mundo acreditava que Okafor fosse virar na NBA. Não virou e, aos 25 anos, ele conseguiu ter média de 13 minutos no Detroit Pistons. Isso, quando não mofava no banco por opção do treinador. Tem contrato até a próxima temporada, mas ninguém mais aposta nele, após um primeiro ano promissor na liga, quando fez 17.5 pontos e 7.0 rebotes em 2015-16.

 

5- Jan Vesely (sexta escolha do draft de 2011)

Jogadores notáveis que vieram depois: Kemba Walker (nona), Klay Thompson (décima primeira), Kawhi Leonard (décima quinta), Nikola Vucevic (décima sexta), Jimmy Butler (trigésima), Isaiah Thomas (sexagésima)

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Em 165 jogos, fez 3.6 pontos, 3.5 rebotes e converteu 40.8% nos lances livres. Próximo.

 

6- Dragan Bender (quarta escolha do draft de 2016)

Jogadores notáveis que vieram depois: Buddy Hield (sexta), Domantas Sabonis (décima primeira), Pascal Siakam (vigésima sétima)

Quarta escolha do draft de 2016, Bender tinha cara de bust, cheiro de bust e, no fim, era bust mesmo. O sonho de times da NBA em encontrar o próximo Dirk Nowitzki a cada recrutamento dá nisso, de vez em quando. A parte de não defender bem, o Phoenix Suns acertou em cheio. Só que falhou miseravelmente em ser um bom arremessador. Bender está no Maccabi Tel Aviv desde setembro do ano passado.

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7- Derrick Williams (segunda escolha do draft de 2011)

Jogadores notáveis que vieram depois: Kemba Walker (nona), Klay Thompson (décima primeira), Kawhi Leonard (décima quinta), Nikola Vucevic (décima sexta), Jimmy Butler (trigésima), Isaiah Thomas (sexagésima)

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Williams até arremessa de longa distância, só não sabe fazer isso direito (30% em 838 tentativas). É o clássico caso de que não é tão bom atacando ou defendendo, mas é atlético o suficiente para seguir jogando. Aliás, ele não para em time algum. Após passar por cinco equipes na NBA em sete temporadas, ele foi para a Europa e já está no quarto desde 2018-19, onde empresta seus talentos ao Maccabi Tel Aviv.

 

8- Josh Jackson (quarta escolha do draft de 2017)

Jogadores notáveis que vieram depois: De’Aaron Fox (quinta), Donovan Mitchell (décima terceira), Bam Adebayo (décima quarta)

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Finalista da atual temporada, o Phoenix Suns tinha uma tara louca por fazer escolhas ruins no draft. Até recentemente, o time era acusado de ter deixado de escolher Luka Doncic e Trae Young, quando foi de Deandre Ayton. Mas nos playoffs de 2020-21, Ayton está provando ser um jogador muito bom.

Só que aqui, era para falar de Josh Jackson, que atuou como sexto homem no Detroit Pistons nesta campanha. Não que Jackson seja tão ruim, mas quarta escolha? Ele sabe pontuar, apesar de o arremesso não ser lá essas coisas, mas, de novo, quarta escolha?

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9- Thomas Robinson (quinta escolha do draft de 2012)

Jogadores notáveis que vieram depois: Damian Lillard (sexta), Draymond Green (trigésima quinta), Khris Middleton (trigésima nona)

Robinson jamais superou 18 minutos por jogo em uma temporada. O Sacramento Kings viu a besteira que fez no draft e o trocou logo no primeiro ano. Rodou por seis equipes em cinco anos e deixou a liga, sem fazer falta alguma, em 2016-17. Desde então, seguiu rodando e, agora, é companheiro de Anthony Bennett no Cangrejeros de Santurce, de Porto Rico. Boa sorte aos dois.

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10- Dante Exum (quinta escolha do draft de 2014)

Jogadores notáveis que vieram depois: Julius Randle (sétima), Zach LaVine (décima terceira), Nikola Jokic (quadragésima primeira)

O australiano Dante Exum é um bust, sim. Pelo que o Utah Jazz esperava dele, principalmente. A equipe de Salt Lake City apostava em Exum para ser  o armador do futuro, mas o que se viu foi uma total e absoluta falta de apetite para atacar quase inexplicável. Na verdade, dá para explicar, sim. Ele possui, em 245 partidas na NBA, 40.7% de aproveitamento nos arremessos de quadra e 30.5% nos de três pontos. É agente livre irrestrito.

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