Anthony Edwards vive os meses finais de expectativa para a realização do sonho de uma vida. O ala-armador de 19 anos recém-completos é o favorito para ser a primeira escolha do próximo draft, mesmo com as diversas incertezas que ainda rondam o recrutamento deste ano. Há quem discuta a qualidade técnica da classe de 2020, mas o prospecto garante merecer o status de estar no topo dos mocks.
“Eu sou o melhor jogador desta classe. E o que me separa dos outros prospectos é a defesa. Se estiver focado em cada posse defensiva, ninguém é melhor do que eu nesse draft. É claro que posso pontuar, passar e pegar rebotes, mas meu poder de marcação vai me fazer diferente dos demais. Sim, sinto que mereço ser a primeira escolha”, afirmou o jovem talento, em entrevista ao site Bleacher Report.
Ser o primeiro nome chamado na noite do recrutamento, porém, carrega uma série de responsabilidades e expectativas consigo. O Minnesota Timberwolves, equipe que venceu a loteria e ficou com a primeira seleção geral, chegou aos playoffs por apenas uma vez nos últimos 16 anos. Edwards reconhece a importância do lugar que ocupa e acredita ter o perfil necessário para mudar o destino de um time.
“Sinto que espera-se que o selecionado na primeira posição chegue à NBA e cause impacto imediato. Não importa a equipe em que seja colocado, você deve mostrar que é capaz de ganhar jogos. E posso fazer isso, pois sou um vencedor. O que me faz assim é a minha natureza competitiva. Quero enfrentar e medir-me com os melhores sempre que piso em quadra”, sentenciou o prospecto.
Quando Edwards projeta sua carreira na NBA, ele enxerga-se como mais do que o pontuador explosivo que muitos analistas veem. O ex-atleta da Universidade da Geórgia acredita que seu jogo tem espaço para tornar-se muito versátil. “Desejo ser um ala-armador que pontua, sim, mas que também esteja preocupado em fazer os companheiros se sentirem envolvidos. Vejo-me como Bradley Beal”, previu.
Para ser Beal, no entanto, o jovem precisa aprimorar vários aspectos do seu jogo. O maior dos pontos a melhorar, o próprio Edwards já reconhece, é a seleção de arremessos. Algo que vê como, mais do que um problema, ossos do ofício. “Ela é ruim, admito. Mas, quando você é marcado da forma como sou, é preciso tentar uns arremessos ruins às vezes”, concluiu o garoto, aos risos.
