Kevin Durant foi do céu ao inferno na última temporada. Vencedor do prêmio de MVP em 2014, o craque não conseguiu disputar sequer 30 jogos da campanha do Oklahoma City Thunder por conta de uma grave fratura no pé direito. Seis meses de recuperação se passaram e ele voltou às quadras nesta semana, nos treinos da seleção dos EUA. Muitos viram a decisão como algo arriscado, mas era uma oportunidade que o ala não podia perder.
“Eu estou como uma criança no Natal. Seria um tolo se não quisesse treinar com todos esses atletas. Seria estupidez esconder-me em algum ginásio para trabalhar sozinho. Poder trocar idéias com caras como Chris Paul, LaMarcus Aldridge e Stephen Curry é como estar em um paraíso do basquete”, comemorou o astro, que foi submetido a três cirurgias no pé desde a offseason passada.
Estar saudável é fundamental para Durant na próxima temporada: o craque será agente livre irrestrito e pode deixar o Thunder para assinar um contrato com qualquer equipe no ano que vem. O atleta de 26 anos não dá pistas sobre seu futuro na NBA, mas o sucesso do time de Oklahoma City deve ditar a decisão. Ele sabe que é o centro das atenções, mas tenta deixar tudo o mais simples possível em sua cabeça.
“Eu sei que a agência livre está chegando e venho de lesão. Muita gente espera que eu tome determinadas decisões e volte ainda melhor jogador do que era. Há quem duvide da minha recuperação também. Mas tudo isso faz parte do jogo. Estou só tentando me divertir atuando novamente. Só quero sorrir em quadra e disputar a temporada em paz”, resumiu o ala, que teve médias de 25.4 pontos, 4.1 rebotes e 6.6 rebotes na campanha passada.
Por sorte, Durant está animado e não tem dúvidas de suas condições para jogar a temporada inteira pela primeira vez em mais de um ano. E mais do que isso: talvez, recuperar o prêmio de MVP que não pôde defender da forma como queria neste ano. “Sem desrespeito a ninguém, mas eu sinto que sou o melhor jogador do mundo”, finalizou o craque, com a confiança de volta.
