Lance Stephenson: “Não me arrependo de assinar com o Hornets”

Ala-armador perde espaço na rotação da equipe e pouco tem sido utilizado pelo técnico Steve Clifford

Fonte: Ala-armador perde espaço na rotação da equipe e pouco tem sido utilizado pelo técnico Steve Clifford

Lance Stephenson foi recebido em Charlotte com status de grande reforço na última offseason, mas seu desempenho com a camisa do Hornets passa (muito) longe de justificar o prestígio. O ala-armador deixou o Indiana Pacers como um quase all star e sofreu forte queda de produção no novo time, “caindo” de titular absoluto a atleta fora da rotação em questão de meses. Mas o fracasso inicial não faz com que o ala-armador reconsidere sua decisão.

“Não me arrependo de assinar com o Hornets. Nem um pouco. Eu adoro o sistema, os técnicos e meus companheiros de elenco. Algumas pessoas chegam e se encaixam na forma de jogar do time imediatamente. Outros precisam de mais tempo. Sinto que estou no segundo grupo e levarei mais algum tempo”, explicou o jogador de 24 anos, que assinou vínculo de US$27 milhões por três temporadas, em entrevista à agência Associated Press.

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A baixa produtividade de Stephenson fica muito clara em seu aproveitamento nos arremessos de quadra: ele converteu apenas 37.7% de suas tentativas na temporada e (pífios) 16% para longa distância. Com isso, o jovem atleta não atua mais do que 25 minutos em uma partida desde o fim de fevereiro e não saiu do banco de reservas nos últimos dois jogos – o que contraria seu sentimento de que estava melhorando desde o Jogo das Estrelas.

“Eu sabia o que estava acontecendo em quadra, como atuar no sistema, e sinto que estava arremessando melhor desde fevereiro. Sentia que estava contribuindo mais para nossa equipe alcançar um novo patamar. Aparentemente, não foi bem assim”, lamentou o ala-armador, que, analisando só os números da pausa festiva da NBA em diante, acertou 58 de 148 arremessos de quadra (39.2%).

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O técnico Steve Clifford eximiu Stephenson de parte da culpa pelo rendimento ruim neste ano ao assumir que ainda não encontrou a melhor forma de usá-lo. “Ainda precisamos encontrar o grupo de jogadores que gere mais espaço em quadra para usarmos suas habilidades no pick and roll. Se você olhar os números, sua maior eficiência em Indiana era atacando a cesta. Ele já disse para mim que falta espaçamento e isso é minha responsabilidade”, avaliou.

Mas, enquanto o “quarteto ideal” não é identificado por Clifford, o jogador tem que lidar com a desconfortável situação de não atuar. Ele sabe que, neste caso, não pode fazer nada além de trabalhar. “A decisão sobre tempo de quadra é do técnico e meu trabalho é manter a postura confiante. Está fora do meu poder. Eu só tenho que seguir preparado para o momento que precisarem de mim”, finalizou, mantendo os pés no chão.

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Escolha de segunda rodada no draft de 2010, Stephenson viu seu papel aumentar na rotação do Pacers em cada um de seus quatro anos na franquia. A primeira temporada como jogador do Hornets trouxe redução substancial em suas médias de pontos (13.8 para 8.3), rebotes (7.2 para 4.7), assistências (4.6 para 4.1) e minutos (35.3 para 26.4) em relação à campanha 2013-14.

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