Donos de franquias da NBA e líderes do Sindicato dos Atletas se reuniram na tarde desta segunda-feira (01), em Nova York, visando a formulação de um novo acordo coletivo de trabalho. O encontro marcou a reabertura oficial das negociações entre as partes após o decreto do locaute na liga, há exato um mês, e terminou de forma semelhante aos realizados até julho: sem avanços.
Esta foi a primeira vez desde o final de junho em que os principais representantes dos dois grupos sentaram-se na mesma mesa para negociar. Entre os presentes na reunião estavam: Derek Fisher (presidente do sindicato dos jogadores), Theo Ratliff (vice-presidente), Billy Hunter (diretor executivo), Peter Holt (líder do comitê de negociações dos donos de franquias) e o comissário David Stern (dirigente-mor da NBA).
Depois de três horas de conversas, os envolvidos saíram sem boas notícias para os torcedores. “Nós estamos ainda muito, mas muito longe de um acordo”, afirmou Fisher, revelando que as propostas dos dois lados continuam bastante divergentes, como eram antes do locaute.
Stern, por sua vez, revelou ter dúvidas sobre o engajamento dos atletas em uma negociação condizente com a situação atual da Liga. “Eu não me sinto otimista sobre a disposição dos jogadores em se envolverem de forma séria”, disse. Os donos de equipes alegam terem tido prejuízo de US$ 300 milhões (R$ 468 milhões) apenas na última temporada e trabalham para incluir restrições que lhes garantam maior margem de lucro no novo acerto.
Segundo Fisher, os envolvidos se comprometeram a organizar suas agendas para facilitar a marcação de mais reuniões ainda neste mês. No entanto, a data do próximo encontro ainda não está definida.