Atlanta Hawks
Todos os números
Resultado final: Perdeu para o Chicago Bulls na semifinal de conferência
Temporada regular: 44-38, 3° na divisão Sudeste, 5° na conferência Leste
Maior invencibilidade: Seis jogos – entre 27 de outubro e 5 de novembro
Maior jejum de vitórias: Seis jogos – entre 3 e 13 de abril
Média de público como mandante: 15.648 pessoas (83.6% da capacidade)
Maior salário: Joe Johnson, $ 16.324.500 dólares
Pontos por jogo: 95.0 (26°)
Pontos sofridos por jogo: 95.8 (9°)
Rebotes por jogo: 39.3 (28°)
Assistências por jogo: 22.0 (12°)
Bloqueios por jogo: 4.2 (28°)
Roubadas de bola por jogo: 6.1 (29°)
Erros de ataque por jogo: 12.8 (8°)
Porcentagem de arremessos convertidos: 46.2% (12°)
Porcentagem de lances livres convertidos: 77.9% (6°)
Porcentagem de arremessos de três pontos convertidos: 35.2% (18°)
Maior pontuação: 119, contra o Memphis Grizzlies no dia 27 de outubro
Menor pontuação: 58, contra o New Orlans Hornets no dia 21 de janeiro
Maior pontuação sofrida: 118, contra o Phoenix Suns no dia 7 de novembro
Menor pontuação sofrida: 74, contra o Orlando Magic no dia 6 de dezembro
Maior cestinha em um jogo: 37 pontos, Joe Johnson contra o Toronto Raptors no dia 2 de fevereiro
Maior reboteiro em um jogo: 20 rebotes, Al Horford contra o Dallas Mavericks no dia 13 de novembro
Maior assistente em um jogo: 11 assistências, Joe Johnson contra o Oklahmoa City Thunder no dia 31 de dezembro
Ginásio: Philips Arena (capacidade para 18.729 pessoas)
Técnico: Larry Drew (uma temporada – 44 vitórias, 38 derrotas)
Movimentações no elenco:
24 de junho de 2010: Recebeu a 27a escolha do draft de 2010 (Jordan Crawford), do New Jersey Nets, mais considerações em dinhero do Oklahoma City Thunder pela 24a escolha no draft (Damon Jones) para o New Jersey Nets e a 31a escolha do draft (Tibor Pleiss) para o Oklahoma City Thunder.
31 de julho de 2010: Recebeu uma escolha de segundo round do draft de 2012 por Josh Childress do Phoenix Suns.
23 de fevereiro de 2011: Recebeu Kirk Hinrich e Hilton Armstrong do Washington Wizards por Mike Bibby, Maurice Evans, Jordan Crawford e uma escolha de primeira rodada do draft de 2011.
Assinou com Josh Powell, Jason Collins, Damien Wilkins e Magnum Rolle como agentes livres.
A temporada
O Atlanta Hawks teve uma temporada bastante interessante, depois da chegada do técnico Larry Drew, que substituiu Mike Woodson. No começo, o time foi bem, vencendo suas seis primeiras partidas, mas em seguida emendou uma série de quatro derrotas consecutivas. No fim da temporada regular, a equipe fez o contrário do início e perdeu seus últimos seis embates.
Joe Johnson foi novamente o principal jogador, mas teve uma queda de rendimento na temporada, em relação à passada, mas ainda assim foi ao seu quinto Jogo das Estrelas consecutivo.
O veterano armador Mike Bibby foi quem começou a temporada, mas foi negociado com o Washington Wizards por Kirk Hinrich. Bibby estava quase perdendo a posição de titular para o jovem Jeff Teague quando a negociação aconteceu. Hinrich é mais novo e defende muito melhor que Bibby, o que era talvez uma das maiores falhas do Hawks.
No garrafão, Al Horford foi bem outra vez, chegando aos 15.3 pontos por jogo, mas foi deslocado várias vezes para ser o ala-pivô, já que Marvin Williams simplesmente não aconteceu na NBA até hoje. Assim, Josh Smith ia para a ala, enquanto o esforçado Jason Collins ficava como pivô.
O Hawks foi para os playoffs, onde surpreendeu o favorito Orlando Magic por 4 a 2, porém caiu diante do Chicago Bulls na semifinal pelo mesmo placar.
O draft 2011
Sem muito o que fazer no draft, o Atlanta Hawks selecionou o pivô Keith Benson, de Oakland, apenas na 48a posição.
O perímetro
Em termos de produção ofensiva, Kirk Hinrich e Mike Bibby fizeram basicamente a mesma coisa, já que no ataque, a bola é de Joe Johnson na maioria das vezes. Defensivamente, no entanto, Hinrich é muito superior. Como o Hawks precisa de energia vinda do banco, Jeff Teague e Jamal Crawford fizeram bem as suas obrigações. Teague chegou a ser titular em algumas ocasiões, especialmente depois que Hinrich se machucou nos playoffs, e foi bem na série contra o Chicago Bulls.
O Hawks utilizou bem a linha dos três pontos, com 35.2% de aproveitamento. As saídas de Maurice Evans e Jordan Crawford deixaram o time um pouco mais dependente de Johnson, Crawford e Hinrich. Crawford, que foi o melhor reserva da NBA em 2009-10, jamais atuou como titular na equipe.
Um dos grandes problemas do time foi o ala Marvin Williams, que em seu sexto ano na NBA, ainda não apresentou um basquete para ser considerado o segundo do draft de 2005. Acabou perdendo espaço, e a tendência é que isso se intensifique nos próximos anos.
O garrafão
Al Horford e Josh Smith fazem uma dupla muito boa no garrafão do Hawks. Seus reservas (Zaza Pachulia e Josh Powell) são apenas razoáveis, mas Jason Collins, subestimado por muitos, ocupa bem os espaços e, não por menos, sempre recebe muitos minutos em quadra. Não é exatamente um bom jogador, mas é útil.
Horford se viu obrigado a jogar como ala-pivô em muitas partidas, mas isso não diminuiu a sua produtividade. É um jogador talentoso, e que consegue jogar tanto de frente quanto de costas para a cesta. Além disso, sabe passar a bola para que os jogadores de perímetro arremessem.
Já Smith, que voltou a cismar com os arremessos de longa distância, poderia ser mais efetivo ainda se fosse buscar os rebotes ofensivos. Em 2010-11, ele teve apenas 1.7, sua pior marca na carreira. Em contrapartida, pegou 6.8 defensivos, o seu melhor número desde que chegou ao time.
Análise geral
O Atlanta Hawks fez mais uma temporada vencedora (acima dos 50% de vitória), mas novamente falhou em momentos decisivos. Trocou de técnico, é verdade, porém o time manteve a sina de não passar para as finais do Leste (pelo terceiro ano consecutivo). Talvez tenha dado azar na contusão de Kirk Hinrich, que sequer participou das semifinais contra o Chicago Bulls. O fato é que o Hawks precisa ter jogadores capazes de levar o time adiante.
Josh Smith tem seu nome envolvido em diversos rumores para ser negociado. Quase aconteceu isso durante o draft. Sua mania de arremessar de três pontos é um problema a ser corrigido (28.2% na carreira). Para ser efetivo, é importante jogar dentro do garrafão, onde rende mais ao lado de Al Horford.
Joe Johnson ainda é o MVP da equipe, mas caiu de produção no último ano. Parece lhe faltar um pouco de força nos momentos importantes. Contra o Bulls, quando fez ao menos 20 pontos, o Hawks venceu. Nos quatro embates que foi derrotado, Johnson obteve médias de 15.0 pontos. É pouco para um jogador de seu nível.
O torcedor – Alfredo Carlos
A temporada do Atlanta Hawks foi muito boa. Mais uma vez foi para os playoffs e acabou entre os quatro melhores do Leste.
A equipe é bastante homogênea, e não se pode dizer que algum jogador se destacou mais do que o outro. Todos foram bem e a melhor surpresa foi o desempenho de Jeff Teague na série contra o Chicago Bulls.
O torcedor – Felipe Wenzel
Temporada Regular – Time oscilou bastante, um ótimo começo com seis vitórias seguidas, mas aos poucos, como era de se esperar o rendimento foi caindo, mas chegou em um nível alarmante com derrotas humilhantes em casa, não a ponto de ameaçar a vaga nos playoffs, mas sim pela queda de rendimento. Mexer no elenco era preciso e o Hawks fez isso na armação desistiu do cavalo cansado do Mike Bibby e buscou o Kirk Hinrich em Washington para dar um gás novo a equipe. Os resultados não melhoraram muito e o time terminou a fase de classficação com seis derrotas em sequência.
PlayOffs – Se o Hawks em 2010-11 foi melhor na regular season do que tinha sido em 2009-10, nos playoffs foi diferente, o time cresceu, defendeu melhor e conseguiu derrotar o Orlando Magic por 4 a 2, mesmo adversário que havia dizimado o Atlanta nos playoffs do ano anterior. Contra o Chicago Bulls e sem Hinrich, o Hawks foi valente e levou a série para seis jogos. Pelo terceiro ano seguido parando na semifinal da conferência, mas desta vez conseguiu fazer um confronto com algum equilíbrio.
Jogadores – Joe Johnson teve um ano em termos de estatísticas inferior a todos os outros desde que chegou em Atlanta. Pela primeira vez teve média abaixo dos 20 pontos, mesmo assim seguiu sendo o principal jogador do time. Jamal Crawford também teve uma queda em seus números. O jogador havia solicitado uma extensão de contrato antes da última temporada. Não levou. Talvez isso tenha influenciado no seu jogo. Josh Smith e Al Horford foram regulares, conseguiram manter um bom nível de performance em toda a temporada regular. Horford caiu nos playoffs, é preciso reconhecer. Jeff Teague, pouco utilizado na fase de classificação, fez uma série muito boa contra o Bulls na ausência de Hinrich. Talvez por linhas tortas, o Hawks tenha achado um bom jogador para contribuir vindo do banco.
Larry Drew – Chegou com o respaldo dos jogadores, mas com a desconfiança da torcida que via nele quase que uma continuidade do trabalho de Mike Woodson. Terminou a temporada regular com problemas, mas o bom trabalho do time nos playoffs garantiu sua permanência sem maiores sustos no comando do Hawks.
Em suma, o Atlanta Hawks não foi muito diferente dos anos anteriores, fez uma temporada boa, chegando aos playoffs sem dificuldades e, na pós-temporada, mostrou crescimento, mas não o suficiente para bater de frente com as maiores forças do Leste.
Titulares
PG: Kirk Hinrich – 10.2 pontos, 4.0 assistências
SG: Joe Johnson – 18.2 pontos, 4.0 rebotes, 4.7 assistências
SF: Josh Smith – 16.5 pontos, 8.5 rebotes, 1.6 bloqueio
PF: Al Horford – 15.3 pontos, 9.3 rebotes
C: Jason Collins – 2.0 pontos, 2.1 rebotes
Principais reservas
PG/SG: Jamal Crawford – 14.2 pontos, 3.2 assistências
PG: Jeff Teague – 5.2 pontos, 2.0 assistências
SF: Marvin Williams – 10.4 pontos, 4.8 rebotes
PF/C: Zaza Pachulia – 4.4 pontos, 4.2 rebotes
PF/C: Josh Powell – 4.2 pontos, 2.5 rebotes
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