A última temporada trouxe uma guinada na carreira e vida de Larry Sanders. De desacreditado e sem tempo de quadra, o pivô de 24 anos tornou-se titular absoluto do Milwaukee Bucks e foi recompensado com uma extensão de contrato de US$44 milhões nesta offseason. Agora, sua mentalidade é retribuir cada centavo investido pela franquia assumindo a frente do time dentro de quadra.
“A organização colocou muita confiança em mim como pessoa, atleta, trabalhador e líder. E, definitivamente, esta é a função que quero exercer aqui. Vê-los depositando tamanha fé em mim é algo incrível, mas sei que tudo vem acompanhado de muita responsabilidade. Estou preparado para isso”, assegurou o 15º selecionado do draft de 2010, na entrevista coletiva de oficialização do acordo entre as partes.
Quando o novo contrato entrar em vigência, Sanders vai se converter no jogador com o maior salário do elenco do Bucks. Uma virada inacreditável para alguém que teve chances reais de nem iniciar a campanha passada na equipe. Segundo Gery Woelfel, do jornal Racine Journal-Times, os dirigentes de Milwaukee pensaram seriamente em dispensar o especialista defensivo antes da temporada 2012-13.
“Eu tive meus erros, meus altos e baixos. Mas, mesmo assim, continuei seguindo em frente e foi isso que permitiu que chegasse aqui hoje. Esta é a mesma direção em que, agora, quero levar o time. Creio que nosso elenco tem grande potencial”, afirmou o pivô, reconhecendo o início ruim na NBA e exaltando a qualidade do grupo montado por John Hammond.
Sanders acaba de finalizar sua disparada melhor temporadas como profissional. Em 71 jogos disputados, ele acumulou médias de 9.8 pontos, 9.5 rebotes e 2.8 tocos, além de mais de 50% de seus arremessos de quadra. Com tais números, terminou a votação para melhor defensor da liga em sétimo lugar e foi o terceiro colocado na concorrência pelo prêmio de jogador que mais evoluiu na campanha.