O que o mercado ainda oferece? – Armadores

Na próxima semana, a NBA completa dois meses de mercado reaberto. Os elencos já estão quase fechados para a reapresentação das equipes e o início dos treinos de pré-temporada. Quase. Ainda há atletas sendo contratados e, para quem está a fim de “garimpar”, tem gente disponível em condições de contribuir. O Jumper Brasil entrou de […]

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Na próxima semana, a NBA completa dois meses de mercado reaberto. Os elencos já estão quase fechados para a reapresentação das equipes e o início dos treinos de pré-temporada. Quase. Ainda há atletas sendo contratados e, para quem está a fim de “garimpar”, tem gente disponível em condições de contribuir. O Jumper Brasil entrou de cabeça no fim das listas de agentes livres para encontrar quem podem ser os jogadores úteis em busca de uma vaguinha na liga.

Hoje, é dia de falarmos de armadores. Até o fim da semana, nós vamos abordar as outras posições também. Dez atletas por dia, sendo que a turma de calouros de 2013-14 não conta. Todos têm lugar na NBA? É muito provável, quase certo, que não. Se tivessem, já estariam contratados. Mas ainda há quem valha a pena no meio dessas listas.

Lá vamos nós: armadores.

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1. Sebastian Telfair

Telfair não é o reforço dos sonhos de ninguém e há um motivo para isso: ele não é exatamente um especialista em nenhum aspecto. Pode arremessar, passar, defender, mas passa longe de ser ótimo em algum destes quesitos. No entanto, trata-se de um armador relativamente jovem (28 anos) que possui nove temporadas na NBA como um reserva sólido. Ninguém passa tanto tempo jogando sem motivo também. Ele pode te dar 15-20 bons minutos todas as noites – e já fez isso por vários times. Não se contunde, aguenta a temporada inteira.

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Interesse? Heat e Nets estão seriamente interessados. Knicks e Thunder também estavam de olho antes das contratações de Beno Udrih e Derek Fisher.  

 

2. Mike James

James venceu a desconfiança geral e provou na última temporada que ainda tem condições de jogar na NBA. Ter sido titular no Mavericks foi o de menos, pois a concorrência pela posição na equipe era fraca. O concreto é que o armador de 38 anos jogou bem e ajudou o Dallas a brigar até os últimos dias por uma vaga nos playoffs. Cria mais do que desperdiça (2.58 assistências por erro) e converteu mais de 38% de suas tentativas de longa distância. Talvez, nunca tenha sido tão eficiente e prestativo na carreira. Eu não acreditava mais, mas ele me convenceu.

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Interesse? Se assinar com alguém na NBA, dificilmente não será o Mavericks.

 

3. Delonte West

West é o melhor armador desta lista: um ótimo e versátil defensor que pode iniciar o ataque e arremessar de longa distância (38% de acerto na carreira). É indiscutível que pode ser muito útil dentro de quadra. O problema é que o último time da liga que deu um contrato ao jogador de 30 anos teve que afastá-lo e dispensá-lo antes do início da última temporada por desvios comportamentais. Hoje, ele é uma aposta de alto risco: ninguém sabe se é mais o atleta que ajudou Celtics, Cavaliers e Mavs ou o cara que exibe armas andando de moto por aí.

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Interesse? Knicks e Grizzlies chegaram a cogitá-lo, mas não parece ter avançado do estágio de sondagem. Ele está treinando em uma academia especializada e dizem estar muito bem, pronto para jogar. Mas, como eu disse, o problema nunca foi técnico.

 

4. Rodrigue Beaubois

É até mais fácil lembrar-se de Beaubois lesionado do que jogando: em quatro temporadas no Mavericks, disputou menos de 60% dos jogos que poderia (182 de 312). Enquanto esteve em quadra, porém, ele foi melhor do que recebe crédito. Em condições plenas, trata-se de um dos mais atléticos armadores da NBA e dono de um estilo ultra-agressivo que pode encaixar bem saindo do banco de reservas. Sem alardes, o atleta de 25 anos anotou média de mais de oito pontos em duas temporadas. A questão é se pode ficar longe de lesões.

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Interesse? Na NBA, nada. Tudo parece conspirar para um retorno ao basquete europeu ou uma “temporada sabática” na China.

 

5. A.J. Price

Price teve a grande chance da carreira na última temporada, ao substituir John Wall no início da campanha do Washington Wizards. Embora tenha seus defensores – eu era um deles até pouco tempo –, ele não me convenceu. O atleta de 26 anos não é capaz de armar um time e continua extremamente instável arremessando. Tem o talento, mas não consegue mostrá-lo com regularidade. Como titular, provou ser o protótipo de terceira opção de armador na NBA. John Lucas III comprova que isso não é exatamente um desastre.

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Interesse? A bola da vez é a Europa. Olimpia Milano e Barcelona estariam de olho nele.

 

6. Jamaal Tinsley

Saber jogar basquete de forma inteligente é uma benção. A carreira de Tinsley quase terminou em 2010, mas conseguiu “ressuscitar” porque QI virou artigo de luxo em tempos de armadores cada vez mais atléticos e corredores. Ele não pontua, mas entende o que acontece em quadra e tem o dom de passar a bola: mais de 45% de suas posses na última temporada terminaram em assistências. É assim que, aos 35 anos, continua em ação.

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Interesse? Mavericks, Rockets, Bobcats e Suns estão dispostos a dar-lhe, no mínimo, um convite para disputar a pré-temporada e tentar uma vaga no elenco.

 

7. Lester Hudson

Hudson está em uma situação complicada: é bom demais para o basquete chinês e D-League, mas, tirando 13 jogos surpreendentes pelo Cleveland Cavaliers no ano passado, nunca provou nada na NBA. É muito estranho que não tenha recebido proposta de nenhuma franquia depois do que fez em 2012. Muito também diz sobre o que a liga em geral pensa dele. Com 29 anos recém-completos, suas chances estão diminuindo.

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Interesse? Tem vaga cativa na China e D-League. Aparentemente, só por lá.

 

8. Keyon Dooling

Dooling é uma excelente presença de vestiário e esse é, de longe, o principal motivo pelo qual segue na NBA. No entanto, a julgar pelo que mostrou com a camisa do Memphis Grizzlies na última temporada, ele ainda pode acertar arremessos quando livre e compor satisfatoriamente um sistema defensivo. Com 33 anos, é difícil pedir muito mais do que isso.

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Interesse? Seu empresário disse que Dooling tinha duas propostas para ser terceiro armador. Isso foi revelado no fim de julho. Até agora, nada.

 

9. Royal Ivey

Ivey é fraco, mas está na NBA há nove temporadas e continua atraindo interesse. Virou um tipo de sinônimo de terceiro armador em elencos na NBA. Ele tem boa altura (1.90m), marca as duas posições baixas e vem arremessando para três pontos com relativa eficiência nos últimos tempos. Aos 31 anos, ainda possui plenas condições físicas de completar um time.

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Interesse? Treinamentos marcados com Hawks e Spurs. Não seria absurdo vê-lo renovar com o Sixers, no fim das contas.

 

10. Chris Wright

Wright ficou conhecido como o primeiro jogador com esclerose múltipla da história da NBA ao assinar um contrato de dez dias com o Mavericks na reta final da última temporada. Mas ele é mais do que isso. Foi um dos melhores armadores da D-League no ano passado e está no TOP 10 da lista de candidatos em potencial a serem chamados pela NBA, publicada periodicamente pela NBDL. É o segundo PG melhor colocado, atrás apenas de Hudson.

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Interesse? Provavelmente, ele terá que continuar na D-League e esperar uma nova chance.

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