Revisão da temporada – San Antonio Spurs

San Antonio Spurs (58-24) – 2º lugar na conferência Leste Time base Tony Parker Danny Green Kawhi Leonard Tim Duncan Tiago SplitterPublicidade Principais reservas Manu Ginobili Gary Neal Stephen Jackson Boris Diaw DeJuan BlairPublicidade Líderes (mínimo de 30 jogos disputados) Pontos: Tony Parker – 20.3 Rebotes: Tim Duncan – 9.9  Assistências: Tony Parker – 7.6 Roubadas: Kawhi Leonard – 1.7 […]

Fonte:

San Antonio Spurs (58-24) – 2º lugar na conferência Leste

Time base

Tony Parker
Danny Green
Kawhi Leonard
Tim Duncan
Tiago Splitter

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Principais reservas

Manu Ginobili
Gary Neal
Stephen Jackson
Boris Diaw
DeJuan Blair

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Líderes (mínimo de 30 jogos disputados)

Pontos: Tony Parker – 20.3
Rebotes: Tim Duncan – 9.9 
Assistências: Tony Parker – 7.6
Roubadas: Kawhi Leonard – 1.7
Bloqueios: Tim Duncan – 2.7

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Agentes livres: Gary Neal (assinou com o Milwaukee Bucks), DeJuan Blair (assinou com o Dallas Mavericks), Tracy McGrady.

Uma das franquias de maior sucesso na história da NBA, especialmente nos últimos 15 anos, o San Antonio Spurs passa temporada após temporada sendo questionado pela idade de seus principais jogadores. Tim Duncan e Manu Ginobili não são exatamente os mais jovens que uma equipe pode ter em um elenco, porém a qualidade está ali. Duncan, aos 37 anos, conseguiu os melhores números desde 2009-10 e isso vai além: o camisa 21 teve 81.7% de aproveitamento no lance livre, a melhor marca da carreira, e 2.7 bloqueios, a segunda melhor. Já Ginobili, de 36 anos, não obteve o mesmo sucesso do passado, mas foi bem quando o técnico Gregg Popovich precisou.

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Tony Parker também não é novinho. Apesar disso, provou que tornou-se um jogador mais solidário, cada vez mais preocupado com a organização da equipe e pelo segundo ano seguido, conquistou ao menos 7.6 assistências por jogo. Assim como Duncan, acertou acima de 80% nos lances livres pela primeira vez na carreira.

Só que ao lado dos considerados velhinhos, Popovich cercou os veteranos com jogadores jovens, atléticos, e de muita técnica, como Kawhi Leonard, Danny Green, e o brasileiro Tiago Splitter. Deu certo. O Spurs foi para as finais da NBA pela primeira vez desde 2007, mas acabou sendo derrubado pelo Miami Heat quando teve chances reais de ser campeão.

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Ainda que tenha perdido o título, o Spurs foi absolutamente dominante diante do Los Angeles Lakers e Memphis Grizzlies durante os playoffs, varrendo os dois oponentes. Contra o Grizzlies, Splitter jogou muito bem, marcando a forte dupla formada por Marc Gasol e Zach Randolph.

O que deu certo

É difícil cravar o que deu certo individualmente em um time como o Spurs, justamente pelo fato de ter sido excelente em quase tudo o que fez na temporada. Claro que nem tudo são flores, do contrário teria sido campeão, Mas quando você pensa que todo o quinteto titular obteve a melhor porcentagem no acerto de lances livres, é que algo de muito certo está acontecendo. Até mesmo Splitter e Duncan, conhecidos pelo baixo aproveitamento, conseguiram superar suas marcas pessoais.

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Porém, se teve um jogador que se destacou e demonstrou uma maturidade poucas vezes vista, foi Kawhi Leonard. Certamente, Leonard foi um dos melhores do Spurs nas finais, com muita consistência no arremesso, uma defesa que deixou LeBron James atordoado em alguns momentos, e que terminou aquela fase com médias de 14.6 pontos, 11.1 rebotes e 2.0 roubadas. 

O que deu errado

Assim como é complicado falar sobre o que deu certo, é quase impossível citar os erros. Talvez tenha faltado sorte ao enfrentar o Miami Heat na final. E se DeJuan Blair tem razão ao dizer que se jogasse, poderia fazer alguma diferença? Acredito que nem ele acredita nisso. Faltou a presença de Stephen Jackson, dispensado pouco antes dos playoffs? Pouco provável.

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De uma forma ou de outra, o Spurs fez tudo certo para ser campeão. Deu errado por pequenos detalhes.

Futuro

Um time que manteve a base e teve, se muito, duas ou três adições, é sinal de que o Spurs está no caminho certo. Se Gary Neal saiu, ao menos chegou o italiano Marco Belinelli. DeJuan Blair foi para o Dallas Mavericks, mas Jeff Pendergraph está agora no elenco. O calouro Livio Jean-Charles foi selecionado no último draft, mas dificilmente vai jogar. 

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É claro que se o Spurs reúne chances de ser campeão, isso precisa acontecer o mais rápido possível. Duncan não vai muito longe. Ginobili deu a entender nas finais que a gasolina está acabando, e Parker, se não tiver um reserva confiável, pode deixar o time com grandes problemas, já que o francês está sofrendo com lesões a cada ano. 

Aos poucos, Leonard vai crescer, e um dia poderá ser o principal jogador da equipe. Até lá, é melhor contar com os talentos de Duncan e Parker.

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