Pablo Prigioni entrou na história da NBA apenas por entrar em quadra. Aos 35 anos de idade, o armador do New York Knicks é o mais velho calouro que já disputou uma temporada da liga. Ele chegou a receber convites de franquias no passado, inclusive dos próprios nova-iorquinos, mas revelou que nunca teve como um objetivo de carreira jogar nos EUA.
“A NBA não era meu sonho. Muitos dos meus amigos fizeram tudo o que podiam para poder vir para cá e jogar no basquete norte-americano, mas eu estava bem feliz na Europa”, revelou o veterano, medalhista de bronze com a seleção da Argentina nas Olimpíadas de Pequim, em 2008.
Então por que a decisão de reforçar o Knicks agora, já na reta final da trajetória profissional? “Eu decidi que queria mais um desafio em minha vida. Porque dar um passo para trás no fim da carreira? Achei que seria o meu maior desafio: queria ver se ainda era capaz de ajudar um time da NBA”, explicou Prigioni, que jogou as últimas 13 temporadas no basquete espanhol.
Para o treinador Mike Woodson, o armador não teve problemas para se adaptar à equipe e provar que, mesmo com idade avançada, pode contribuir na NBA. “Pablo é um cara que dá prioridade ao passe e os companheiros de time amam isso. Ele é um jogador inteligente, que sabe jogar, e estamos nos beneficiando de seu jogo”, afirmou o técnico.
Prigioni joga profissionalmente desde 1995, quando iniciou sua carreira na Argentina. Entre 1999 e 2012, ele construiu uma bem sucedida trajetória na Espanha e tornou-se um dos melhores armadores do basquete europeu. Em 19 partidas com a camisa do Knicks, o veterano acumula médias de 3.2 pontos, 2.8 assistências e quase 47% de aproveitamento nos arremessos de quadra em 14 minutos de ação.
