Steve Nash no Lakers? Legal

Depois de oito anos no Phoenix Suns, o veterano armador Steve Nash foi para o Los Angeles Lakers e se juntará ao astro Kobe Bryant. Pode funcionar. Aliás, deve. Mas antes, aos fatos. Nash chega ao Lakers aos 38 anos e convenhamos, ele não vai ficar mais novo. Se o Lakers quer algo, que seja […]

Fonte:

Depois de oito anos no Phoenix Suns, o veterano armador Steve Nash foi para o Los Angeles Lakers e se juntará ao astro Kobe Bryant. Pode funcionar. Aliás, deve. Mas antes, aos fatos.

Nash chega ao Lakers aos 38 anos e convenhamos, ele não vai ficar mais novo. Se o Lakers quer algo, que seja agora.

Porém, como fazer isso dar certo?

Publicidade

Nash não é cestinha. É um armador puro, algo que o Lakers não tinha desde Gary Payton. Entretanto, Kobe gosta de ter a bola nas mãos o tempo todo.

Fazendo um exercício de adivinhação, seria como se Nash fosse para o Miami Heat, onde LeBron James e Dwyane Wade, ficam com a maioria das posses.

Teria então Nash um papel secundário?

Publicidade

Duvido muito, pois é pelo fato de o Lakers não ter tido um organizador nos últimos anos, que Kobe passou a conduzir a bola para o ataque. Existem diferenças aqui. Kobe quase sempre não organiza. Ele cria o seu próprio arremesso.

Assim, Nash é o tipo de jogador que deixará Bryant mais livre para se preocupar apenas com o ataque, o que ele faz de melhor. No entanto, isso poderá fazê-lo um jogador previsível, que buscará o lance individual mais do que nos anos anteriores.

Publicidade

Defensivamente, Nash pode ser uma pedra no sapato da equipe. Não que ele seja nulo, mas nunca foi a sua melhor característica. No Suns, ele foi duas vezes MVP mesmo com esse problema.

Entre a cruz e a espada é o que o Lakers viverá em 2012-13, pois Kobe está com 34 anos. Se vencer, será por conta da mudança que a diretoria fez. Se perder, diversos motivos serão apontados.

O fato é que a chegada de Nash pode significar não só um aumento de qualidade técnica, o que é inegável, mas também, a possibilidade de atrair jogadores de grande qualidade. Leia-se: Dwight Howard.

Publicidade

Ainda que Howard não vá para o time californiano, imagina-se um quinteto com Steve Nash, Kobe Bryant, Metta World Peace, Pau Gasol, e Andrew Bynum. Repetindo: o time ganha muita qualidade técnica.

De tempos em tempos, esquadrões imbatíveis são formados. O Lakers já tentou isso em 2004, quando o já citado Gary Payton, e Karl Malone, juntaram-se a Shaquille O’Neal e Bryant. Perdeu na final para o Detroit Pistons.

Publicidade

Tudo depende da ajuda de Kobe. Se ele conseguir não ser unidimensional, as chances de triunfar aumentam sensivelmente.

//

Últimas Notícias

Comentários