Michael Porter chegou ao Brooklyn Nets motivado a provar algo novo na NBA. Ele dizia que, depois de vários anos no Denver Nuggets, queria mostrar que podia ser mais do que um coadjuvante. E, por enquanto, a visão geral é que a mudança de imagem vai bem. O analista Tim Legler, por exemplo, crê que os últimos dois meses deram uma guinada no valor de troca do ala.
“Eu acho que Michael mudou de status nessa temporada, em termos de peso em uma negociação. Essa é a minha conclusão, a princípio, por minhas conversas com pessoas ao redor da NBA. É verdade que Brooklyn não está vencendo jogos, mas ele mudou a forma como é visto pela maioria das franquias. Afinal, vários times têm interesse nele agora”, contou o comentarista da ESPN.
A campanha de estreia de Michael Porter em Nova Iorque, certamente, tem sido um sucesso. Para começar, o veterano crava as maiores médias da carreira em pontuação (25,8), rebotes (7,5) e lances livres (4,5) na liga. E, durante o mês de dezembro, está ainda melhor. Ele vem liderando a equipe a sete vitórias em 11 jogos anotando 28,3 pontos, enquanto acerta mais de 51% dos seus arremessos de quadra.
“As pessoas olhavam Michael e meio que sabiam o que fazia como jogador. Então, em sua passagem pelo Nets, vemos que é bem mais capaz no ataque do que se pensava. Acho que, com isso, times de playoffs passam mesmo a enxergá-lo como alguém que pode trazer poder de fogo em alto nível competitivo. Mas a questão é o quanto você precisa abdicar para tê-lo”, concluiu Legler.
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Próxima parada
As atuações pelo Nets, como apontou Legler, colocaram Porter como um novo alvo de especulações antes da trade deadline. A tendência é que a franquia aceite negociá-lo, pois ele destoa em termos de idade do jovem elenco. Mas, nesse momento, ninguém confirma essa intenção. Bill Simmons, que recebia Legler como convidado em seu podcast, concordou com a nova visão sobre o mercado do ala.
“Há uma sensação geral de que Michael nunca decolou de verdade na liga. Afinal, estava em um time onde nunca teve a bola nas mãos. Ele ganhou um título no Nuggets, mas, agora, está provando que também pode ser um astro por si só. Acho que pode ser um ativo de troca bem mais intrigante, então, do que vários times imaginavam antes”, analisou o comentarista.
Simmons, aliás, já até elegeu o destino ideal para Porter. Ele crê que a próxima parada mais interessante para o jogador seria o Milwaukee Bucks. “Eu gosto de Michael em Milwaukee porque sei que Doc Rivers gosta dele. Sempre que veio aqui, o treinador disse que achava que Michael era subestimado em Denver. Em particular, na condição de um ala reboteiro”, revelou.
Jogo das Estrelas
A nova fase na NBA permite que Michael Porter sonhe com metas mais ousadas com a camisa do Nets. Ele quer se consolidar e, mais do que isso, ser reconhecido pelo seu novo estilo de jogo. Mas como seria a melhor forma disso acontecer? Talvez, realizando um sonho de infância do ala. O agora pontuador não esconde o desejo de estar no All-Star Game.
“Ser um all-star, certamente, seria uma realização em minha vida. É uma coisa que está lá no fundo da minha mente, afinal, desde que era criança. Eu quero estar lá no evento, mas, ao mesmo tempo, não estou fixado nisso. Pois não se trata só do status em si. Eu sempre quis ser um dos melhores jogadores da NBA, então estar no Jogo mostraria o meu progresso rumo ao topo”, contou o atleta de 27 anos.
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Fonte: Reprodução / X

