Ainda está difícil entender algumas coisas na nova temporada. Uma delas é o que o Dallas Mavericks quer fazer na campanha 2025/26 da NBA, enquanto Kyrie Irving não faz sua estreia. Até aqui, não dá para saber.
Enquanto os jogadores dizem que o Mavericks luta pelo título da NBA, as duas vitórias em oito jogos mostram o oposto. Claro que, no papel, o time pode fazer bem mais que isso. Mas em quadra, não tem nada bom. Aliás, até tem, com Cooper Flagg dando sinais de que pode ser aquilo tudo que a gente espera.
Mas Flagg só faz bons jogos por conta das ausências de Kyrie Irving e Anthony Davis. “Obrigado” a jogar como armador em várias posses de bola, o calouro tenta ajustar seu estilo ao que o técnico Jason Kidd pede. No entanto, não vem sendo eficaz.
Claro que do basquete universitário para a NBA tem muita diferença, mas a ausência de Irving o faz jogar como ainda não sabe. E isso está na conta de Kidd. E da direção também, óbvio.
O que mais preocupa nem é tanto Flagg, mas a insistência na ideia de que o Mavericks vai brigar pelo título da NBA, enquanto Kyrie Irving está a mais de um mês de pisar em quadra. Veteranos afirmam que o Mavs está ali para ser campeão em 2025/26, porém parece pouco sustentável.
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Sim, é começo de temporada, então não dá para tirar conclusões em um recorte tão curto. Mas, ao mesmo tempo, os jogos vão acontecendo e o time não evolui em lugar algum. Para tentar minimizar a ausência de Kyrie Irving, o Mavericks vem usando vários jogadores em sua posição.
Até aqui, o Mavs teve D’Angelo Russell, Ryan Nembhard e Brandon Williams, sem contar com Flagg. E o resultado disso é péssimo. Por enquanto, o Mavericks tem o pior ataque da NBA, é o que menos acerta cestas de três, o time não pega rebote de ataque e as posses não geram nada. Ao menos, se conseguisse segundas chances, seria algo para ter esperanças.
Mas as várias lesões detonam qualquer chance. Daniel Gafford e Dereck Lively jogaram três vezes cada, enquanto Anthony Davis fez cinco partidas. Assim, Dwight Powell, que na teoria nem faria parte da rotação, vem jogando. É esforçado e… só isso mesmo. Ou seja, o garrafão volta a ter o mesmo problema de 2024/25: disponibilidade.
Por outro lado, sem Kyrie Irving, o Mavericks é um time qualquer na NBA. Conseguiu perder para um New Orleans Pelicans horroroso (desculpe, Ottoni) sem Zion Williamson e em casa. Não dá. A equipe é ótima no papel, mas só ali.
Kyrie Irving fica próximo de retorno
Bem, é claro que um Kyrie Irving no Mavericks a coisa parece um pouco mais promissora na NBA. Mas ele não é o seu armador tradicional, que vai procurar primeiro o passe. Só que sua presença já faz diferença, seja pela qualidade com a bola nas mãos, no arremesso ou na inteligência de um veterano.
Mas quando Irving voltar, é bom deixar claro que o Mavericks vai controlar seus minutos. Então, não adianta ficar pensando que só o fato de estar liberado vai resolver.
Nada disso.
Seja no fim de dezembro ou no começo de janeiro, Kyrie Irving não vai jogar partidas em dias consecutivos, terá restrição de minutos e precisa ter tempo para entender o jogo de Flagg. Ou seja, não vai ser do dia para a noite que ele vai fazer toda a diferença. Isso deve levar, pelo menos, mais um mês depois de seu retorno.
E isso faz a gente questionar a ambição do Mavericks em 2025/26 na NBA. Basta olhar as idades de seus principais jogadores e seus contratos com Cooper Flagg. Não casa.
Claro que tudo pode mudar dentro de alguns meses, mas vamos lembrar que é o Oeste e precisa começar a vencer jogos agora para ter chances em abril. Do contrário, é só um ano perdido.
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Fonte: Reprodução / Instagram

